sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Substituição: Nelson Barbosa deve ser anunciado como novo ministro da Fazenda ainda hoje

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    Um outro nome que chegou a ser veiculado é do atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro

    Por Paulo de Tarso Lyra - Correio BrazilienseCorreio Braziliense - 18/12/2015 - 16:53:16
    A presidente Dilma Rousseff deve anunciar, até o fim da tarde desta sexta-feira (18/12), o novo ministro da Fazenda, em substituição a Joaquim Levy. O nome mais forte no Palácio do Planalto é do ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, considerado mais afinado com a política desenvolvimentista defendida pelo PT. ...

    O Correio apurou, no entanto, que dentro do próprio partido o nome de Barbosa perdeu força. Ele era bem visto no ano passado, logo após a reeleição da presidente Dilma Rousseff. Mas os embates duros que travou com Levy ao longo deste ano o enfraqueceram. Além disso, perante o mercado, Barbosa está com a imagem muito desgastada por, entre outras coisas, defender um orçamento deficitário, uma das razões para perda do grau de investimento do país pela agência Standard & Poors.

    Um outro nome que chegou a ser veiculado é do atual ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gosta dele, mas acha melhor que Monteiro permaneça no cargo onde está. Monteiro foi um dos fiadores dos oito anos de governo Lula, como presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mas foi bastante criticado durante a campanha para o governo de Pernambucano por dificuldades gerenciais das empresas que comandava.

    Favorito de Lula, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, que já sinalizara que toparia assumir o posto, ficou desgastado com a exposição do próprio nome nos jornais, somado ao fato de Dilma nunca ter gostado dele. Já o ex-ministro da Integração Nacional Ciro Gomes, também especulado, é o que teria menos chances. “Dilma brigaria de morte com o último PMDB que a apoia – o PMDB do Senado”, resumiu um senador petista.

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