PF suspeita que pagamento a filho de Lula tem relação com negócio
Publicado: 04 de fevereiro de 2016 às 18:08 - Atualizado às 18:10
Aquisição foi concluída em 2014 por US$ 5,4 bilhões após mais de 10 anos de negociação (Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O Ministério Público Federal (MPF) reabriu uma investigação sobre
supostas irregularidades na compra de 36 caças da empresa sueca Saab
destinado à Força Aérea Brasileira (FAB).
Novos indícios levantados pela Operação Zelotes levaram a
procuradoria a desarquivar o inquérito civil instaurado no ano passado
para apurar o caso.
O negócio foi iniciado no governo do ex-presidente Lula e fechado em 2014, na gestão de Dilma Rousseff, por US$ 5,4 bilhões. Foi mais de uma década de negociações entre o governo e outras duas concorrentes: a americana Boeing e a francesa Dassault
O MPF desconfia de que o contrato administrativo internacional pode ter resultado não apenas de critérios técnicos, mas, também, de possível influência indevida dos investigados Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, sócios. Uma das descobertas foi a de que Marcondes atuou como lobista da empresa Saab junto ao governo brasileiro.
A suspeita é que a atuação possa ter envolvido a corrupção de agentes e ex-agentes públicos federais.
O casal está preso desde outubro de 2015 e atualmente responde a uma ação penal proposta pela força-tarefa da Zelotes por suspeita de pagar propina a agentes públicos em troca da edição de medias provisórias que beneficiaram o setor automotivo.
O objetivo do inquérito sobre as caças é verificar se o Brasil pagou mais do que deveria pelos aviões e se a empresa que vendeu os caças, a Saab, contratou prestadora de serviços de propriedade de parentes de militares da Aeronáutica.
Com o desarquivamento, as investigações serão conduzidas pela Divisão de Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF).
O casal tentou acionar Lula para tratar do assunto. Em depoimento à Polícia Federal, em janeiro deste ano, Lula foi questionado diretamente sobre se pagamentos feitos pela Marcondes & Mautoni à LFT Marketing Esportivo tinham relação com os caças.
Lula considerou a ilação um “absurdo”. A LFT pertence a Luís Claudio Lula da Silva, filho mais novo do petista, e recebeu R$ 2,5 milhões da Marcondes entre 2014 e 2015. Ele alega que prestou serviços de consultoria.
O negócio foi iniciado no governo do ex-presidente Lula e fechado em 2014, na gestão de Dilma Rousseff, por US$ 5,4 bilhões. Foi mais de uma década de negociações entre o governo e outras duas concorrentes: a americana Boeing e a francesa Dassault
O MPF desconfia de que o contrato administrativo internacional pode ter resultado não apenas de critérios técnicos, mas, também, de possível influência indevida dos investigados Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, sócios. Uma das descobertas foi a de que Marcondes atuou como lobista da empresa Saab junto ao governo brasileiro.
A suspeita é que a atuação possa ter envolvido a corrupção de agentes e ex-agentes públicos federais.
O casal está preso desde outubro de 2015 e atualmente responde a uma ação penal proposta pela força-tarefa da Zelotes por suspeita de pagar propina a agentes públicos em troca da edição de medias provisórias que beneficiaram o setor automotivo.
O objetivo do inquérito sobre as caças é verificar se o Brasil pagou mais do que deveria pelos aviões e se a empresa que vendeu os caças, a Saab, contratou prestadora de serviços de propriedade de parentes de militares da Aeronáutica.
Com o desarquivamento, as investigações serão conduzidas pela Divisão de Combate à Corrupção da Procuradoria da República no Distrito Federal (PR-DF).
O casal tentou acionar Lula para tratar do assunto. Em depoimento à Polícia Federal, em janeiro deste ano, Lula foi questionado diretamente sobre se pagamentos feitos pela Marcondes & Mautoni à LFT Marketing Esportivo tinham relação com os caças.
Lula considerou a ilação um “absurdo”. A LFT pertence a Luís Claudio Lula da Silva, filho mais novo do petista, e recebeu R$ 2,5 milhões da Marcondes entre 2014 e 2015. Ele alega que prestou serviços de consultoria.
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