Corrupção
Publicado: 04 de fevereiro de 2016 às 19:15 - Atualizado às 20:18
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
autorizou a criação de uma CPI para investigar a venda de sentenças do
Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), última instância de
recurso de quem questiona a cobrança de tributos pela Receita Federal. O
caso é investigado na Operação Zelotes.
Os líderes partidários já podem indicar membros para integrar a comissão parlamentar de inquérito. O autor do requerimento de criação da CPI, João Carlos Bacelar (PR-BA), deve ficar com a relatoria da comissão.
A prioridade da CPI, segundo Bacelar, é o sistema financeiro e o setor automotivo. Ele quer convocar executivos de bancos e montadoras para prestar depoimento ao colegiado. O envolvimento de políticos, no entanto, deve ficar de fora do alvo da CPI.
“Temos que ir primeiro em cima dos bancos, que deram origem a essa confusão toda. Depois, sistema automotivo. Acho que não temos que polemizar a política, de Lula, de Dilma”, disse.
Em 2015, o Senado instalou uma CPI para investigar irregularidades nos julgamentos do Carf.
A comissão encerrou os trabalhos em dezembro, com a recomendação de aperfeiçoamento da legislação tributária. O relatório final pedia o indiciamento de 28 pessoas, entre assessores, representantes de empresas, servidores públicos e lobistas. O relatório não pediu indiciamento de nenhum político.
Entre os investigados está o filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, em razão de uma de suas empresas ter sido contratada por aproximadamente R$ 2 milhões pelo escritório Marcondes & Mautoni, acusado de fazer lobby para a aprovação dessas medidas provisórias suspeitas.
Lula também está agora na mira dos investigadores da Zelotes.
De acordo com investigações da operação, MPs teriam sido editadas durante o governo de Lula para favorecer montadoras de veículos.
Como a compra de MPs foi revelada apenas meses depois da apresentação do requerimento, o tema deve ficar de fora dos trabalhos da comissão.
Os líderes partidários já podem indicar membros para integrar a comissão parlamentar de inquérito. O autor do requerimento de criação da CPI, João Carlos Bacelar (PR-BA), deve ficar com a relatoria da comissão.
A prioridade da CPI, segundo Bacelar, é o sistema financeiro e o setor automotivo. Ele quer convocar executivos de bancos e montadoras para prestar depoimento ao colegiado. O envolvimento de políticos, no entanto, deve ficar de fora do alvo da CPI.
“Temos que ir primeiro em cima dos bancos, que deram origem a essa confusão toda. Depois, sistema automotivo. Acho que não temos que polemizar a política, de Lula, de Dilma”, disse.
Em 2015, o Senado instalou uma CPI para investigar irregularidades nos julgamentos do Carf.
A comissão encerrou os trabalhos em dezembro, com a recomendação de aperfeiçoamento da legislação tributária. O relatório final pedia o indiciamento de 28 pessoas, entre assessores, representantes de empresas, servidores públicos e lobistas. O relatório não pediu indiciamento de nenhum político.
Entre os investigados está o filho caçula do ex-presidente Lula, Luís Cláudio Lula da Silva, em razão de uma de suas empresas ter sido contratada por aproximadamente R$ 2 milhões pelo escritório Marcondes & Mautoni, acusado de fazer lobby para a aprovação dessas medidas provisórias suspeitas.
Lula também está agora na mira dos investigadores da Zelotes.
De acordo com investigações da operação, MPs teriam sido editadas durante o governo de Lula para favorecer montadoras de veículos.
Como a compra de MPs foi revelada apenas meses depois da apresentação do requerimento, o tema deve ficar de fora dos trabalhos da comissão.
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