Assistência
FAB coordena cerca de 300 voos por dia para auxiliar buscas em Brumadinho
publicado:
29/01/2019 12h43,
última modificação:
29/01/2019 15h31
Trabalho da Força Aérea Brasileira ajuda a garantir a segurança de aeronaves envolvidas na busca e salvamento de vítimas
Estação-rádio visa a dar suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas buscas
A Força
Aérea Brasileira (FAB) é um dos braços do governo federal no apoio à
busca e resgate de vítimas em Brumadinho (MG), onde o rompimento da
barragem da Mina Córrego do Feijão, de rejeitos minerais, provocou 65
mortes já confirmadas até o momento. Desde o dia do acidente, na última
sexta-feira (25), a administração pública federal empreende esforços para apoiar o governo do estado de Minas Gerais e ampliar a prestação de serviços às vítimas, familiares e à população do município.
A FAB disponibilizou efetivo e recursos tecnológicos
para as operações em Brumadinho. Um exemplo foi a instalação de uma
“estação-rádio”, oficialmente denominada Serviço de Informações
Aeronáuticas (Afis), cujo objetivo é, segundo a Força Aérea, “dar
suporte e garantir a segurança das aeronaves envolvidas nas ações de
busca e salvamento”.
A estrutura da estação-rádio conta com gerador,
antena para enlace via satélite, computadores interligados em rede e
sistemas de comunicação VHF, UHF e HF. O transporte dessa estrutura
ocorreu no mesmo dia do rompimento da barragem, na noite da sexta-feira
(25).
Na prática, a estrutura oferece suporte na comunicação entre as 16
aeronaves que fazem cerca de 300 voos por dia nas buscas às vítimas.
Esse trabalho é feito por 15 militares, com o auxílio de um operador de
estações aeronáuticas e um controlador de tráfego aéreo, responsável
pela navegação na área do local das buscas. Essa equipe repassa
informações sobre os voos na área para os pilotos envolvidos na busca e
salvamento de vítimas.
“A FAB também está atuando para que o espaço aéreo da
região de Brumadinho fique restrito apenas a essas aeronaves, sendo que
os voos com drones também não estão autorizados. Não há previsão para o
fim dos trabalhos na região”, informa, em nota, a Força Aérea.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da Força Aérea Brasileira e do Ministério da Defesa
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