Empresa de limpeza pública leva alunos de escolas públicas e filhos de garis para navegarem no lago e aprenderem lições de meio ambiente
Mais de 500 alunos de escolas
públicas do Distrito Federal vão participar de uma aula diferente.
A aventura começa no píer do Parque Ecológico Dom Bosco, onde embarcam no catamarã Mar de Brasília e navegam por uma hora e vinte minutos pelo lago.
É o projeto “Sustentare pela Sustentabilidade”, promovido pela Sustentare Serviços Ambientais, empresa responsável pela limpeza pública de 17 Regiões Administrativas do Distrito Federal.
Toda a atividade é gratuita e as crianças ainda vão ganhar lanche e foto do passeio. O lançamento será na Ermida Dom Bosco, 27 de fevereiro, às 9h.
Monitores e professores acompanham todo o trajeto. Os garis, um coletor e uma varredora, vão explicar aos alunos como é o trabalho deles, a importância da coleta seletiva, qual a forma correta de acondicionar o lixo e as consequências para o meio ambiente quando ele é jogado na rua.
De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), por ano, cerca de 100 mil toneladas de lixo são despejados ou escorrem para o Lago Paranoá. Esses detritos são a principal causa do assoreamento (redução do espelho d´água).
A pauta inclui ainda a importância da reciclagem para a preservação, as funções do lago, a fauna, e a flora da região.
Fotos históricas da construção da barragem do Paranoá, quando ainda não existia o lago, do Palácio da Alvorada ainda em obra e da Ponte Juscelino Kubitschek ilustram o conteúdo abordado.
Além de contribuir para a preservação da natureza, a iniciativa serve para prevenir acidentes de trabalho. Na Sustentare, todo mês cerca de sete garis sofrem acidentes durante a coleta em decorrência do acondicionamento incorreto do lixo.
Cortes por cacos de vidro são os acidentes mais comuns, mas há perfurações por espetos de churrasco (de madeira, bambu e metal); por agulhas, correndo o risco de contaminá-los com doenças, como o HIV, entre outros materiais.
Antes de desembarcarem, os alunos são incentivados a entrar em defesa do meio ambiente, com foco na preservação dos recursos hídricos.
Eles fazem um juramento, no qual se comprometem a fazer uso racional da água e não despejarem lixo em locais inadequados.
"Queremos estimular a prática de ações cidadãs e ambientalmente responsáveis. A ideia é provocar a mudança de hábitos que prejudicam a natureza não só nos alunos, mas em seus parentes e pessoas da área de influência deles", comenta Adilson Martins, presidente da Sustentare Serviços Ambientais.
Ao todo serão beneficiados 500 alunos da rede pública, em 10 aulas no barco Mar de Brasília uma vez ao mês. Dessa quantia, 200 são filhos de garis que trabalham na Sustentare. Cada passeio terá duração de 1h20.
Curiosidade
Estudo da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Governo do Distrito Federal revelou que o Lago Paranoá perdeu uma área alagada de 213 hectares, o equivalente a 213 campos de futebol. O assoreamento foi provocado principalmente pelo crescimento desordenado da cidade, mas também pela atitude irresponsável de parcela da população
A aventura começa no píer do Parque Ecológico Dom Bosco, onde embarcam no catamarã Mar de Brasília e navegam por uma hora e vinte minutos pelo lago.
É o projeto “Sustentare pela Sustentabilidade”, promovido pela Sustentare Serviços Ambientais, empresa responsável pela limpeza pública de 17 Regiões Administrativas do Distrito Federal.
Toda a atividade é gratuita e as crianças ainda vão ganhar lanche e foto do passeio. O lançamento será na Ermida Dom Bosco, 27 de fevereiro, às 9h.
Monitores e professores acompanham todo o trajeto. Os garis, um coletor e uma varredora, vão explicar aos alunos como é o trabalho deles, a importância da coleta seletiva, qual a forma correta de acondicionar o lixo e as consequências para o meio ambiente quando ele é jogado na rua.
De acordo com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), por ano, cerca de 100 mil toneladas de lixo são despejados ou escorrem para o Lago Paranoá. Esses detritos são a principal causa do assoreamento (redução do espelho d´água).
A pauta inclui ainda a importância da reciclagem para a preservação, as funções do lago, a fauna, e a flora da região.
Fotos históricas da construção da barragem do Paranoá, quando ainda não existia o lago, do Palácio da Alvorada ainda em obra e da Ponte Juscelino Kubitschek ilustram o conteúdo abordado.
Além de contribuir para a preservação da natureza, a iniciativa serve para prevenir acidentes de trabalho. Na Sustentare, todo mês cerca de sete garis sofrem acidentes durante a coleta em decorrência do acondicionamento incorreto do lixo.
Cortes por cacos de vidro são os acidentes mais comuns, mas há perfurações por espetos de churrasco (de madeira, bambu e metal); por agulhas, correndo o risco de contaminá-los com doenças, como o HIV, entre outros materiais.
Antes de desembarcarem, os alunos são incentivados a entrar em defesa do meio ambiente, com foco na preservação dos recursos hídricos.
Eles fazem um juramento, no qual se comprometem a fazer uso racional da água e não despejarem lixo em locais inadequados.
"Queremos estimular a prática de ações cidadãs e ambientalmente responsáveis. A ideia é provocar a mudança de hábitos que prejudicam a natureza não só nos alunos, mas em seus parentes e pessoas da área de influência deles", comenta Adilson Martins, presidente da Sustentare Serviços Ambientais.
Ao todo serão beneficiados 500 alunos da rede pública, em 10 aulas no barco Mar de Brasília uma vez ao mês. Dessa quantia, 200 são filhos de garis que trabalham na Sustentare. Cada passeio terá duração de 1h20.
Curiosidade
Estudo da Universidade de Brasília (UnB) em parceria com o Governo do Distrito Federal revelou que o Lago Paranoá perdeu uma área alagada de 213 hectares, o equivalente a 213 campos de futebol. O assoreamento foi provocado principalmente pelo crescimento desordenado da cidade, mas também pela atitude irresponsável de parcela da população
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
Um comentário:
Quem polui, quem degrada a natureza, quem aterra os nossos mananciais são a SEDHAB + Terracap+ IBRAM.
Ensinar criancinhas a respeitar a natureza é causar nas mesmas depressão profunda como aconteceu com as mudas plantadas pelas crianças da Vargem Bonita durante o projeto Amigos da Natureza.
As crianças chegaram a colocar os nomes delas em cada arvore! Tudo foi destruido pela TERRACAP com a autorização do IBRAM!
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