sex, 21/02/14
por Gerson Camarotti |
Pacto de convivência
Relato obtido pelo Blog da conversa de três horas entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), na casa do governador de Pernambuco, indica que os dois fecharam um pacto de convivência para a eleição desse ano. De forma pragmática, eles constataram que, neste momento, um depende do outro para garantir o segundo turno. E que, portanto, seria um erro qualquer movimento para tentar destruir qualquer um dos dois. “Um precisa deixar que o outro respire”, resumiu um dos participantes do almoço, no bairro de Apipucos.
O alerta com o “Volta, Lula”
Os dois também demonstraram preocupação com eventuais mudanças no quadro eleitoral.
Convergiram que é preciso “que o atual momento de Dilma nas pesquisas seja mantido para evitar o fortalecimento do movimento dentro do PT pelo ‘Volta, Lula’”, numa referência à possibilidade do ex-presidente entrar na disputa pelo Palácio do Planalto no lugar de Dilma. Eles chegaram a analisar o cenário com a substituição de Dilma por Lula. “Mas isso seria uma constatação de que houve um fracasso do projeto do PT”, observou um dos interlocutores.
Momento de descontração
Logo em seguida, houve um momento de descontração entre os dois presidenciáveis. Num cenário eventual em que o tucano e o socialista estivessem no segundo turno, um dos presentes perguntou como seria a disputa. “Você que é mineiro, Aécio, fica com a Dilma. E eu fico com o Lula que é pernambucano”, brincou Campos. “Aí, eu fico no prejuízo”, respondeu Aécio.
Palanques regionais
Outro momento importante do encontro, foi a análise detalhada dos palanques regionais. Além de Minas Gerais e Pernambuco, onde os dois já acertaram um palanque único, Aécio e Eduardo analisaram a situação em 12 estados, inclusive em casos em que podem apoiar um terceiro nome, como o palanque da senadora Ana Amélia (PP), na disputa do Rio Grande do Sul.
Crise energética e economia
Também foi feita uma análise detalhada dos principais temas nacionais que serão debatidos na campanha. A avaliação conjunta é que a crise energética deve ocupar a pauta da eleição. E que o atual cenário da economia com pressão inflacionária, que gera preocupação do mercado financeiro internacional, também será tema dos debates.
Publicado às 23h00
Relato obtido pelo Blog da conversa de três horas entre os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), na casa do governador de Pernambuco, indica que os dois fecharam um pacto de convivência para a eleição desse ano. De forma pragmática, eles constataram que, neste momento, um depende do outro para garantir o segundo turno. E que, portanto, seria um erro qualquer movimento para tentar destruir qualquer um dos dois. “Um precisa deixar que o outro respire”, resumiu um dos participantes do almoço, no bairro de Apipucos.
O alerta com o “Volta, Lula”
Os dois também demonstraram preocupação com eventuais mudanças no quadro eleitoral.
Convergiram que é preciso “que o atual momento de Dilma nas pesquisas seja mantido para evitar o fortalecimento do movimento dentro do PT pelo ‘Volta, Lula’”, numa referência à possibilidade do ex-presidente entrar na disputa pelo Palácio do Planalto no lugar de Dilma. Eles chegaram a analisar o cenário com a substituição de Dilma por Lula. “Mas isso seria uma constatação de que houve um fracasso do projeto do PT”, observou um dos interlocutores.
Momento de descontração
Logo em seguida, houve um momento de descontração entre os dois presidenciáveis. Num cenário eventual em que o tucano e o socialista estivessem no segundo turno, um dos presentes perguntou como seria a disputa. “Você que é mineiro, Aécio, fica com a Dilma. E eu fico com o Lula que é pernambucano”, brincou Campos. “Aí, eu fico no prejuízo”, respondeu Aécio.
Palanques regionais
Outro momento importante do encontro, foi a análise detalhada dos palanques regionais. Além de Minas Gerais e Pernambuco, onde os dois já acertaram um palanque único, Aécio e Eduardo analisaram a situação em 12 estados, inclusive em casos em que podem apoiar um terceiro nome, como o palanque da senadora Ana Amélia (PP), na disputa do Rio Grande do Sul.
Crise energética e economia
Também foi feita uma análise detalhada dos principais temas nacionais que serão debatidos na campanha. A avaliação conjunta é que a crise energética deve ocupar a pauta da eleição. E que o atual cenário da economia com pressão inflacionária, que gera preocupação do mercado financeiro internacional, também será tema dos debates.
Publicado às 23h00
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