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Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) também abrirá apuração sobre aliciamento de jovens para atuar em tumultos
Ativista Sininho é cercada por jornalistas na chegada à 17ª DP, no Rio
(Gabriel de Paiva/Agência O Globo)
A unidade também foi designada para, a partir de cópias de documentos colhidos pela 17ª DP (São Cristóvão), investigar o aliciamento de manifestantes para atuar em ações violentas nos protestos. De acordo com uma nota divulgada pela Polícia Civil na noite desta quinta-feira, a Coordenadoria de Informações e Inteligência Policiais (Cinpol) dará apoio aos procedimentos de apuração.
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A DRCI é a unidade da Polícia Civil responsável também por desvendar casos de vazamento de imagens furtadas por meio eletrônico – como no caso da atriz Carolina Dieckmann e do ator Murilo Rosa – e de crimes que envolvam redes sociais.
De acordo com o depoimento prestado na quarta-feira pelo auxiliar de serviços gerais Caio Silva de Souza, preso e acusado de matar o cinegrafista Santiago Dantas, as redes sociais são a forma de aliciamento de jovens pobres para participar de atos dos black blocs.
O advogado de Souza, Jonas Tadeu Nunes, afirmou que seu cliente recebia dinheiro para atuar em protestos e que partidos políticos e diretórios estão envolvidos no pagamento de quantias para quem aceita promover tumultos.
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Como o Black Bloc matou as manifestações
Reportagem do site de VEJA detalhou as doações atribuídas a dois vereadores, um delegado da Polícia Civil e um juiz. Os dois vereadores são do PSOL do Rio: Renato Cinco e Jefferson Moura. A assessoria de Jefferson Moura admitiu que a doação ocorreu, e alega que o dinheiro partiu de funcionários do gabinete.
Afirmou, também, que o parlamentar “provavelmente doaria” o dinheiro se estivesse presente. Renato Cinco, que está fora do Rio, não foi localizado. A assessoria do vereador, em nota, confirma que houve a doação de 300 reais informada no documento. Mas negou, no entanto, que o dinheiro tenha sido destinado a black blocs.
"O objetivo era oferecer um jantar natalino a moradores de rua na Cinelândia, Centro do Rio de Janeiro. Tanto que a lista inclui água, gelo, pão, rabanada e toalha papel. O vereador e seu partido repudiam ações violentas", acrescenta.
O juiz João Damasceno negou ter contribuído financeiramente "para qualquer manifestação ou entidade da sociedade civil que as convoque".
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