O PSDB vai apoiar a instalação de
CPI na Câmara para investigar a Petrobras, com foco na compra da refinaria. Na
terça-feira, partidos de oposição vão se reunir para traçar estratégias para
que a comissão seja instalada. Ontem, a lista de assinaturas ultrapassou 200
deputados.
Para emplacar a CPI na Câmara, a
oposição tem um desafio de conquistar o apoio de mais de 150 deputados
governistas. A tarefa é considerada difícil, mas os oposicionistas apostam no
clima de insatisfação entre a base aliada e na pressão popular para avançar com
a proposta.
Pelas regras da Câmara, para
pedir a instalação são necessárias 171 assinaturas. No entanto, para furar a
fila de pedidos e ser imediatamente instalada, uma CPI precisa reunir o apoio
de 257 deputados para ganhar urgência, sendo votada em plenário. Os partidos de
oposição contam com 102 parlamentares.
Pré-candidato à Presidência, o
senador Aécio Neves (PSDB-MG) vai convidar líderes de todos os partidos de
oposição a discutir uma estratégia de atuação em bloco para instalar uma CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) e investigar a compra da refinaria de
Pasadena, no Texas (EUA), pela Petrobras.
Aécio quer articular a reunião
até terça-feira.
O senador pretende envolver siglas como o PSOL, que não se alinha com PT ou PSDB, e o PSB, que tem seu próprio candidato ao Planalto, o governador Eduardo Campos (PE).
O senador pretende envolver siglas como o PSOL, que não se alinha com PT ou PSDB, e o PSB, que tem seu próprio candidato ao Planalto, o governador Eduardo Campos (PE).
Em conversa com a Folha ontem,
Aécio defendeu a investigação —a presidente Dilma Rousseff, que era chefe do
conselho da Petrobras na época da compra, disse ter decidido pela aquisição da
refinaria com base em um relatório "falho". O negócio resultou em
prejuízo de US$ 1,18 bilhão para a estatal.
"A presidente foi eleita com
base em duas premissas: a de que daria continuidade aos resultados da economia
e de que era uma boa gestora. A economia está aí, todo mundo vê, a inflação
voltou...", analisou Aécio.
Na avaliação do tucano, a polêmica em torno da compra da refinaria de Pasadena, somada a resultados negativos do setor elétrico "desconstroem a imagem de gestora eficiente." (Com informações da Folha)
Na avaliação do tucano, a polêmica em torno da compra da refinaria de Pasadena, somada a resultados negativos do setor elétrico "desconstroem a imagem de gestora eficiente." (Com informações da Folha)
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