Brasil e Suécia discutiram na quinta-feira, 3, o possível empréstimo
de 10 caças Gripen C/D, da empresa Saab, para garantir a segurança do
espaço aéreo nacional enquanto os 36 Gripen NG, escolhidos pelo governo
em 2013, não forem entregues pela empresa sueca. O Ministério da Defesa
afirmou que a negociação de empréstimo está em estágio avançado e pode
ser finalizada até maio, segundo a Agência Brasil.
As previsões
mais otimistas são de que os Gripen NG cheguem ao Brasil em 2018 -
depois de megaeventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada. Os aviões
substituirão os caças Mirage F-2000, fabricados na França na década de
1980 e comprados usados pelo governo brasileiro em 2006.
O último Mirage foi aposentado em dezembro e hoje faz parte do Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro (Musal). Conforme a Agência Brasil, o acordo de empréstimo também envolve o treinamento de pilotos e equipes de solo, além de apoio logístico da Suécia. Atualmente, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem usado apenas os modelos A-1 e F-5, modernizados pela Embraer, para fazer a varredura dos céus.
Acordos bilaterais
O Brasil ainda assinou na quinta-feira dois acordos com a Suécia considerados "indispensáveis" pelo governo na condução das negociações, segundo a FAB. O primeiro permite que, além da negociação dos caças, os dois países possam fazer outros acordos na área militar, e o segundo asseguraria a proteção de informações sigilosas trocadas não só no processo da compra dos Gripen, como de quaisquer outras iniciativas firmadas entre os dois lados.
Os dois acordos foram assinados pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, José Elito Siqueira, na sede da Academia Militar Sueca, em Estocolmo. Amorim reiterou as condicionantes que fizeram a presidente Dilma Rousseff preferir os suecos aos caças Boeing norte-americanos e aos Rafale da França, como a de que a Suécia ofereça transferência tecnológica e acesso aos códigos-fonte das aeronaves.
O último Mirage foi aposentado em dezembro e hoje faz parte do Museu Aeroespacial do Rio de Janeiro (Musal). Conforme a Agência Brasil, o acordo de empréstimo também envolve o treinamento de pilotos e equipes de solo, além de apoio logístico da Suécia. Atualmente, a Força Aérea Brasileira (FAB) tem usado apenas os modelos A-1 e F-5, modernizados pela Embraer, para fazer a varredura dos céus.
Acordos bilaterais
O Brasil ainda assinou na quinta-feira dois acordos com a Suécia considerados "indispensáveis" pelo governo na condução das negociações, segundo a FAB. O primeiro permite que, além da negociação dos caças, os dois países possam fazer outros acordos na área militar, e o segundo asseguraria a proteção de informações sigilosas trocadas não só no processo da compra dos Gripen, como de quaisquer outras iniciativas firmadas entre os dois lados.
Os dois acordos foram assinados pelos ministros da Defesa, Celso Amorim, e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, José Elito Siqueira, na sede da Academia Militar Sueca, em Estocolmo. Amorim reiterou as condicionantes que fizeram a presidente Dilma Rousseff preferir os suecos aos caças Boeing norte-americanos e aos Rafale da França, como a de que a Suécia ofereça transferência tecnológica e acesso aos códigos-fonte das aeronaves.
Fonte: Agencia Estado
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