Cerca de 400 integrantes do MST da Base, dissidência do Movimento
dos Sem-Terra (MST), invadiram na madrugada deste sábado, 5, uma área da
Usina Cocal, produtora de açúcar, etanol e energia, no município de
João Ramalho, no Pontal do Paranapanema, extremo oeste do Estado de São
Paulo.
Entre os invasores, havia também integrantes de outros movimentos
e sindicatos rurais ligados à Frente Nacional de Lutas, articulada por
José Rainha Júnior, antiga liderança dos sem-terra. O grupo cortou a
cerca e acampou numa área com plantação de cana-de-açúcar.
De
acordo com o líder Luciano de Lima, há indícios de que as terras são
devolutas e foram ocupadas irregularmente pela usina. "Queremos que os
títulos da propriedade sejam investigados." Em razão do fim de semana,
diretores da Cocal não estavam na empresa e não foram localizados.
Funcionários informaram que a Polícia Militar foi comunicada da invasão e compareceu ao local. Assim que a ocorrência for registrada pela Polícia Civil, a empresa deve entrar com pedido de reintegração de posse. Entre o fim de fevereiro e o início de março, a Frente Nacional de Lutas promoveu o 'Carnaval vermelho' na região, invadindo 38 propriedades rurais. Todas foram desocupadas por ordem judicial.
Desde o início de março, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) desenvolvem um convênio assinado entre o Governo de São Paulo e a União para arrecadar áreas para novos assentamentos no Pontal. O Itesp propõe acordo aos possuidores de terras que já julgadas devolutas e o Incra libera recursos para o pagamento das benfeitorias, caso a proposta seja aceita.
Funcionários informaram que a Polícia Militar foi comunicada da invasão e compareceu ao local. Assim que a ocorrência for registrada pela Polícia Civil, a empresa deve entrar com pedido de reintegração de posse. Entre o fim de fevereiro e o início de março, a Frente Nacional de Lutas promoveu o 'Carnaval vermelho' na região, invadindo 38 propriedades rurais. Todas foram desocupadas por ordem judicial.
Desde o início de março, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp) desenvolvem um convênio assinado entre o Governo de São Paulo e a União para arrecadar áreas para novos assentamentos no Pontal. O Itesp propõe acordo aos possuidores de terras que já julgadas devolutas e o Incra libera recursos para o pagamento das benfeitorias, caso a proposta seja aceita.
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