sábado, 5 de abril de 2014

Justiça penhora bens de Luiz Estevão; decisão visa recuperar R$ 152 milhões


Na lista de penhora, estão uma Ferrari vermelha, de 2011, avaliada em R$ 1 milhão; um Maserati Quattroporte, de 2007, que vale R$ 270 mil; e um Porsche Cayenne V6, 2009, de R$ 140 mil


Flávia Maia

Publicação: 05/04/2014 08:43

 (Monique Renne/CB/D.A Press)


O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios condenou o Grupo OK, pertencente ao ex-senador e empresário Luiz Estevão de Oliveira, a recolher aos cofres públicos R$ 152,6 milhões de dívidas fiscais com a Secretaria de Fazenda do Distrito Federal durante 22 anos. 


O Grupo OK Construções e Incorporações é considerado o maior devedor individual do DF, isso sem contar as outras pessoas jurídicas que integram o mesmo conglomerado. 

A sentença, assinada pela juíza Soniria Rocha Campos D’Assunção, determina a penhora de bens pessoais de Luiz Estevão, como carros importados e “suntuosas” obras de arte localizadas em sua casa no Lago Sul para quitar o montante. O processo está em fase de execução, na Vara de Execução Fiscal do DF.

Na lista de penhora, estão uma Ferrari vermelha, de 2011, avaliada em R$ 1 milhão; um Maserati Quattroporte, de 2007, que vale R$ 270 mil; um Porsche Cayenne V6, 2009, de R$ 140 mil; e um Ford Ecosport 2008/2009, de R$ 24 mil.


A avaliação das obras de arte ainda está sendo feita pela Justiça, e o texto da decisão diz que “oficial de Justiça executor da medida deverá elencar os bens localizados, descrevendo-os, pormenorizadamente, e fotografando-os, a fim de possibilitar a sua melhor avaliação”.

Na sentença, publicada no fim de fevereiro, a juíza determinou a penhora de bens pessoais de Luiz Estevão porque o Grupo OK também é executado em duas ações fiscais em trâmite na 19ª Vara Federal. 


Dessa forma, as outras propriedades já foram penhoradas ou estão sub judice. Porém, a magistrada lembrou que a indisponibilidade patrimonial do Grupo OK, por conta de um acordo judicial com a União, tornou-se um benefício para a empresa, uma vez que os bens ficaram “blindados” para outros credores. Mas, para ela, estava claro o vínculo do Grupo OK com outras empresas e que isso também era uma forma de burlar a lei.



Comentário

Por isso ele e o Magela estão querendo construir a Okaylandia no valor de 6 bilhões. Com a construção o Luiz Estevão vai poder comprar ainda mais Ferraris e Maseratis.

Anônimo 


 05/04/2014 19h12

Justiça penhora Ferrari, Maserati e Porsche do ex-senador Luiz Estevão

Apreensão é parte de garantia de pagamento de dívida de R$ 152 milhões.


Os advogados do ex-senador não quiseram comentar a decisão judicial.

Do G1 DF
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Luiz Estevão (Foto: Reprodução Globo News) 
 
Luiz Estevão, em imagem de arquivo



A Justiça determinou a penhora de carros importados do senador cassado Luiz Estevão como forma de garantir o pagamento de dívidas  do Grupo OK, que pertence a ele, com a Fazenda do Distrito Federal. O valor da dívida é calculado em R$ 152,6 milhões. Os advogados do ex-senador não quiseram comentar a decisão.


Na lista de bens apreendidos está uma Ferrari 458 ITA, ano 2011, avaliada em um R$ 1 milhão, e uma Maserati Quattroporte, ano 2007, avaliada em R$ 270 mil, e um Porshe Cayenne V6, ano 2009, com valo estimado em R$ 150 mil.



Na decisão, a juíza autoriza ainda "a penhora de obras de arte e objetos suntuosos existentes na residência" de Luiz Estevão e determina ao oficial de Justiça "elencar os bens localizados, descrevendo-os, pormenorizadamente, e fotografando-os, a fim de possibilitar a sua melhor avaliação".





Em 2012, o ex-senador fez um acordo com a União para devolver R$ 468 milhões aos cofres públicos, por desvio de recursos na construção do prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, nos anos 1990. O acordo foi assinado entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Grupo OK.

De acordo com a AGU, essa foi a maior recuperação de dinheiro público da história do país. Pelo acordo, o ex-senador restituiria R$ 468 milhões aos cofres públicos, dos quais R$ 80 milhões à vista. O restante, R$ 388 milhões, deveriam ser pagos em 96 parcelas mensais de R$ 4 milhões, corrigidas mensalmente pela taxa Selic.



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