O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto
Carvalho, rebateu nesta quarta-feira, 27, as críticas do candidato do
PSDB à Presidência, Aécio Neves, contra o decreto que institui a
política nacional de participação social. Para o ministro, o decreto
assinado pela presidente Dilma Rousseff, que corre risco de ser
derrubado no Congresso, é objeto de luta política e eleitoral "sem
nenhum sentido".
"Vejo essas movimentações com preocupação.
Participação popular é essencial, mas a formatação que busca trazer o PT
avilta um poder que deve ser independente e soberano. Não há clareza de
como esses conselhos serão preenchidos", comentou Aécio, no debate da
TV Bandeirantes, ao ser questionado sobre o controverso decreto de
Dilma.
Depois participar da posse do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), na manhã desta quarta-feira, em Brasília, o ministro foi questionado sobre o comentário do tucano. "Eu estranho muito que o senador Aécio Neves, que se diz progressista. E espero que a candidata Marina não entre nessa falácia de ir contra um decreto só porque é da situação, só porque é do Executivo", disse Carvalho.
"Pelo menos o candidato Aécio já explicitou a sua crítica, porque revela, de fato, o que o PSDB sempre foi: um verniz democrático e, na prática, autoritário, na prática (representa) o distanciamento do povo, o fechamento pra qualquer padrão de investigação, de transparência, como era o governo do Fernando Henrique Cardoso", criticou o ministro. "Transformaram o decreto num objeto de luta política, de luta eleitoral sem nenhum sentido."
Para críticos do decreto de participação social, a medida institui um poder paralelo dentro do Estado, usurpando prerrogativas do Congresso. Para defensores, democratiza as decisões públicas.
O governo federal conta atualmente com 35 conselhos, que enfrentam uma série de dificuldades de funcionamento, como falta de transparência, reuniões pouco produtivas e critérios questionáveis na escolha de representantes. Para Carvalho, o objetivo do decreto é justamente "arrumar a casa" e corrigir falhas.
Dos atuais conselhos existentes, 14 foram criados durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sete na era FHC - e nenhum no governo Dilma. Os conselhos da Saúde e da Educação remontam à década de 1930.
Depois participar da posse do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), na manhã desta quarta-feira, em Brasília, o ministro foi questionado sobre o comentário do tucano. "Eu estranho muito que o senador Aécio Neves, que se diz progressista. E espero que a candidata Marina não entre nessa falácia de ir contra um decreto só porque é da situação, só porque é do Executivo", disse Carvalho.
"Pelo menos o candidato Aécio já explicitou a sua crítica, porque revela, de fato, o que o PSDB sempre foi: um verniz democrático e, na prática, autoritário, na prática (representa) o distanciamento do povo, o fechamento pra qualquer padrão de investigação, de transparência, como era o governo do Fernando Henrique Cardoso", criticou o ministro. "Transformaram o decreto num objeto de luta política, de luta eleitoral sem nenhum sentido."
Para críticos do decreto de participação social, a medida institui um poder paralelo dentro do Estado, usurpando prerrogativas do Congresso. Para defensores, democratiza as decisões públicas.
O governo federal conta atualmente com 35 conselhos, que enfrentam uma série de dificuldades de funcionamento, como falta de transparência, reuniões pouco produtivas e critérios questionáveis na escolha de representantes. Para Carvalho, o objetivo do decreto é justamente "arrumar a casa" e corrigir falhas.
Dos atuais conselhos existentes, 14 foram criados durante os dois mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sete na era FHC - e nenhum no governo Dilma. Os conselhos da Saúde e da Educação remontam à década de 1930.
Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
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