Em São Paulo
A área onde cabem 46,9 bilhões de litros adicionais para a produção de água do Sistema Alto Tietê está tomada de mato e cortada por uma estrada. Se o reservatório tivesse sido inundado desde 2011, o segundo maior manancial que abastece a região metropolitana poderia estar hoje com um volume disponível 9% maior.
"Se esses braços da Taiaçupeba tivessem sido inundados lá atrás, certamente nós estaríamos hoje em uma situação melhor. Talvez não precisássemos usar o volume morto do manancial", afirma o engenheiro José Roberto Kachel, ex-funcionário da Sabesp e integrante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê.
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21.ago.2014 - Grama nasce em área onde antes havia água, na represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Bragança Paulista (SP). O índice que mede o volume de água armazenado no sistema Cantareira é de apenas 12,5% da capacidade total. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) anunciou que pretende retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto do sistema Cantareira Luis Moura/Estadão Conteúdo
21.ago.2014 - Grama nasce em área onde antes havia água, na represa Jaguari-Jacareí, na cidade de Bragança Paulista (SP). O índice que mede o volume de água armazenado no sistema Cantareira é de apenas 12,5% da capacidade total. A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) anunciou que pretende retirar mais 106 bilhões de litros do volume morto do sistema Cantareira Luis Moura/Estadão Conteúdo
Capacidade
Na sexta-feira, o Alto Tietê estava com 17,3% da capacidade, a mais baixa da história. Isso significa que restam hoje, nas cinco represas do manancial, cerca de 90 bilhões de litros.Se a Taiaçupeba, segundo maior reservatório do sistema, estivesse operando com capacidade máxima, o volume poderia ser de 137 bilhões de litros, ou 26,3% da capacidade total do Alto Tietê, que só fica atrás do Sistema Cantareira em volume armazenável.
Reservatórios de água na Grande SP
Em 1992, a Taiaçupeba começou a operar parcialmente, com a capacidade que tem hoje, de 85,2 bilhões de litros.
O litígio só foi resolvido em junho de 2008 e a Manikraft deixou o local. A partir daí, o impasse passou a ser a remoção de 741 famílias que moravam na área.
O processo começou em 2009, organizado pelo DAEE, pela Sabesp, pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), todos do governo paulista, e pela prefeitura de Suzano. Em um informativo da época, o governo afirma que, sem o enchimento total da Taiaçupeba, "cerca de 3 milhões de pessoas poderão sofrer com racionamento".
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