segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Cidades do mundo todo acompanham Nova York na Marcha Popular pelo Clima

Proteja nossa natureza, vote Marina!


Cidades de todo o mundo acompanharam neste domingo a convocação feita por Nova York, que acolherá na próxima terça-feira a Cúpula sobre o Clima nas Nações Unidas, para se manifestarem a favor do meio ambiente.

Rio de Janeiro, Paris, Sydney, Madri, Bogotá e Buenos Aires foram algumas das cidades onde ocorreram marchas e manifestações para reivindicar medidas contra o aquecimento global do planeta, a dois dias da reunião de 120 países na sede das Nações Unidas, em Nova York.

Sem dúvida, a maior concentração ocorreu na metrópole norte-americana, que contou com a participação de 310 mil pessoas.

A manifestação nova-iorquina teve a participação do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que fez questão de participar dessa iniciativa popular organizada por mais de 2 mil grupos.

Além disso, famosos como Leonardo DiCaprio, o cantor Sting e o ator Mark Ruffalo e políticos como o ex-vice-presidente americano, Al Gore, o prefeito da cidade, Bill de Blasio, também caminharam entre a multidão

A Marcha Popular pelo Clima começou no cruzamento sudoeste do Central Park e terminou em uma avenida do oeste de Nova York, após quase quatro horas de percurso.

Na América Latina, Rio de Janeiro, Buenos Aires e Bogotá também se juntaram à convocação de Nova York com diferentes atos.

No Rio, mais de 100 pessoas de todas as idades desafiaram à chuva na praia de Ipanema para exigir "zero desmatamento" e "100% energia limpa".

Os organizadores esperavam a presença de aproximadamente 30 mil pessoas na "Caminhada pelo Clima", mas a chuva e o vento acabaram prejudicando a manifestação.

Na capital argentina, centenas de pessoas vestidas com camisetas brancas e verdes em frente ao Planetário participaram de oficinas, concertos e atividades lúdicas.

Em Bogotá, cerca de 300 pessoas, muitas delas com bandeiras da Colômbia e camisetas com a frase "Bogotá marcha pelo clima", desafiaram uma manhã fria e se reuniram no Parque Nacional.

A Marcha Popular pelo Clima também se repetiu em outros continentes. Na Austrália, a maior parte das manifestações ocorreram em Sydney e Canberra, mas também houve um protesto em frente ao centro de Convenções de Cairns, onde se reuniram neste fim de semana os ministros de Economia do países do G20.

Na França, cerca de 5 mil pessoas se manifestaram no centro de Paris e outras passeatas também foram mobilizadas em Bordeaux, Lyon e Marselha.

Na manifestação da capital francesa participaram o ex-candidato presidencial da Frente de Esquerda, Jean-Luc Mélenchon, e a ambientalista e ex-ministra de Habitação, Cécile Duflot, que alertou contra o perigo do "ecoceticismo" daqueles que acreditam que já é tarde para resolver os problemas do planeta.

Em Madri, mais de 500 ambientalistas se juntaram à convocação com pedidos para que o governo espanhol faça parte da causa das energias renováveis e diga "não" ao petróleo, à energia nuclear e à fratura hidráulica (fracking, em inglês), uma técnica controversa utilizada para a extração de combustíveis fósseis, como gás de xisto.

A Marcha Popular pelo Clima acontece dois dias antes da Cúpula sobre o Clima na sede da ONU, em Nova York, que será presidida pelo secretário-geral da organização.

A cúpula pretende promover a vontade política para se chegar a um acordo de limitação das emissões de gases do efeito estufa na Conferência da ONU sobre a Mudança Climática (COP21), que será realizada em Paris no ano que vem, e que será precedida pela COP20, prevista para o mês de dezembro em Lima, no Peru.
EFE    

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