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EditorialO osso do PTPublicado: 19 de setembro de 2014 às 10:29O Brasil tem um sério problema pela frente. O Partido dos Trabalhadores (PT) simplesmente não está, em termos emocionais e políticos, preparado para a alternância do poder. Na hipótese – já não tão mais remota – de que a Presidente Dilma saia derrotada nas próximas eleições, vai haver muito choro e ranger de dentes e, o que promete ser mais grave, muitas ameaças e tentativas de desestabilização do futuro (se assim o decidir a maioria dos votos) novo governo.
Como deixou claro Daniel Domingues Monteiro (Gramsci e a questão democrática no Brasil) uma parcela considerável da esquerda considera a democracia apenas como um instrumento para a conquista do poder: adotaram “as conquistas democráticas – pluripartidarismo, liberdade de expressão etc. – como parte inalienável da futura sociedade socialista e, por outro lado, da radicalização democrática como meio de transformar revolucionariamente o país”.
Líderes e base petistas sempre se perceberam como que ungidos pelo povo e que, portanto, sua chegada ao poder teria sido para sempre. Aproxima-se a hora, portanto, de que talvez seja a Nação chamada a enfrentar, de maneira decisiva, a questão da relação entre a democracia e o projeto socialista de transformação social. Aflora, novamente a questão que há meio século atrás tanto angustiou o Partido Comunista Brasileiro , tema da famosa declaração de março de 1958.
Quem João Pedro Stédile, o presidente do MST, pensa que é? Antes prometia guerra se Aécio ganhasse. Agora ameaça com terremotos se a vitória ficar com Marina. A Centra Única dos Trabalhadores (CUT), por intermédio de um de seus líderes, Adi dos Santos Lima, promete, no caso da derrota do PT “fazer o que fazíamos no governo Fernando Henrique Cardoso”. - DP EditorialFim de festa?Publicado: 18 de setembro de 2014 às 17:33 -O mercado imobiliário de Brasília pode estar para sofrer impacto de grande monta, caso os eleitores e eleitoras do nosso Brasil tomem mesmo a decisão – que se esboça nas pesquisas de intenção de voto – de encerrar o contrato da Nação com a atual inquilina do Palácio do Planalto, nossa excelsa governanta e presidenta Dilma Rousseff.
Se essa hipótese ocorrer, alguns milhares de companheiros e companheiras de seu partido, o dos Trabalhadores – que se habituaram nesses últimos doze anos com as vantagens e regalias de seus DAS (que permitiu que se convertessem temporariamente em funcionários, sem precisar passar por qualquer prova ou concurso público) – logo terão de esvaziar as gavetas, se preocupar com a questão da mudança e tentar arranjar um emprego em suas cidades natais.
Como boa parte da equipe de sustentação do PT veio de São Paulo, é possível que o prefeito da capital Fernando Haddad possa, com engenhosidade (e a elasticidade que lhe permita o erário municipal) abrir algumas oportunidades para parte de seus correligionários, futuros eventuais desempregados.
Se a situação se confirmar, outros prefeitos do partido deverão também ser chamados a colaborar, porque conseguir emprego no mercado não anda fácil para a maioria dos brasileiros, por conta da incapacidade do presente governo fazer o Brasil crescer nesses anos. Em Brasília é que esses prováveis futuros ex-DAS não terão o que fazer.
Comentarios
- Inácio Pauferro de PáduaEstes usurpadores do dinheiro do Erário Público deveriam ser mandados para CUBA para onde estão sendo transferidos U$ e baterem à porta dos Castros, bandidos da mesma estirpe., FORA PT e sua bandidagem.
- Fernando Almeida ·Em que pese a sua opinião desta vez acho que vai ser diferente. Qualquer governo que seja sério ira cortar .milhares de funções que foram criadas sem qualquer critério técnico. A maioria foi político. Mas tenho uma sugestão: Cuba poderia criar um programa "mais alguma coisa" e empregar os indicados pelo PT no governo pagando a eles 30% do salario e o restante ao governo brasileiro pela competência que trataram as questões do estado brasileiro. Cuba teria milhares de emprego, inflação controlada, sistema de saúde perfeito, infraestrutura perfeita ,etc.
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segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Editoriais do Diario do Poder
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