Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A
Operação Lava Jato entra em sua fase mais delicada, e que tem tudo para sofrer
uma oposição paralisante. Não é difícil mapear e pegar Paulo Roberto Costa, o
doleiro Alberto Youssef e os vários políticos beneficiados pelo esquema de
corrupção que aparecem em várias listas que vazam pela internet. O complicado
será responsabilizar os bancos que foram coniventes com a bilionária
movimentação de dinheiro ilegal do esquema.
Uma
das dez ações judiciais vai focar em dois ou três grandes bancos com altos
indícios de colaboração com o doleiro Youssef. A principal intenção é descobrir
como a organização criminosa era abastecida por tanto dinheiro em espécie. Além
disso, o Ministério Público e a Polícia Federal desejam saber, detalhadamente,
como os bancos driblaram seus departamentos de compliance, descuidando das
operações sistematicamente feitas pela turma da Lava Jato.
Ninguém
se surpreenda se a Lava Jato sofrer uma “sabotagem”, se realmente mergulhar
fundo nas relações perigosas entre banqueiros e doleiros no Brasil. O
Capimunismo brasileiro não suporta uma investigação deste tipo.
Compromisso
Dilma
Investigar
pode...
Dilma
foi obrigada a rever seus conceitos errados sobre o papel do jornalismo e
voltou atrás:
“Fizeram
uma confusão danada com a minha declaração. Agora, o jornalismo investigativo
pode até fornecer elementos. Vamos lembrar de um caso clássico: o Water Gate,
que forneceu elementos. Agora, quem fez a prova foi a investigação oficial. Se
ela não fizer a prova, você não consegue condenar ninguém. Assim é o processo.
O que temos de obter cada vez mais é maior rapidez da investigação e que seja
muito mais claramente tipificados os crimes. Vou dar um exemplo: o caixa dois
não está no Código. O processo de combate à impunidade requer tipificar e
rapidez nos julgamentos”
A Presidenta continuou em seu malabarismo para tentar ajeitar a bobagem que dissera:
A Presidenta continuou em seu malabarismo para tentar ajeitar a bobagem que dissera:
“Estávamos discutindo impunidade. O que é grave no Brasil? Se você investigar e
detectar corrupção, para você não deixar as coisas impunes, você tem de propor
uma ação penal na qual as provas são apresentadas pela Polícia Federal e pelo
Ministério Público. E vai para julgamento e, lá, ainda tem direito ao
contraditório. É essa discussão que estava aqui falando com vocês. A imprensa
investiga, investiga para informar e até para fornecer prova, como é o caso do
Water Gate. Não é nem prova, o correto é indício. Agora, o que no Brasil estou
falando é de aperfeiçoamento institucional e legal, do qual precisamos. Tenho
certeza de que a impunidade é elemento essencial da reprodução da corrupção. Na
medida em que a pessoa se considera acima de qualquer suspeita, doa a quem
doer, atinja quem atingir, a coisa fica complicada”.
E a genial candidate conclui o complicado raciocínio reformado, agora atacando o Judiciário:
E a genial candidate conclui o complicado raciocínio reformado, agora atacando o Judiciário:
“Portanto,
o processo de investigar e acabar com a impunidade diz respeito à gente
acelerar o processo de investigação e garantir que não se alegue que as provas
foram comprometidas por A, B, C ou D. Que se garanta que prova seja
consistente. Isso é uma coisa. A impunidade (o combate) se dá no âmbito dos
processos judiciais. Quantos julgamentos conhecemos que estão em andamento?”
Releia
o artigo de domingo: #PT$audações ao Governo do Crime Organizado
Dei
after...
Nenhum comentário:
Postar um comentário