quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Colunista do Brasil247 perde a linha ao ver crescimento conservador

Ceticismo político


wadihdamours


O colunista do Brasil247, Wadih Damous (presidente da Comissão da Verdade), está muito preocupado com pesquisa do Datafolha publicada no domingo, 7 de setembro, trazendo um retrato do que pensam os eleitores. O fato é que mesmo com tanta doutrinação escolar de esquerda, o instinto humano (que tende ao conservadorismo) está predominando. Claro que temos uma forcinha da resistência de direita que finalmente começou a se manifestar. Se a estratégia ainda é ruim, ao menos o pessoal está se manifestando, o que é vital para a democracia.

Como resultado, o conservadorismo está mais em alta que nunca e com resultados melhores que os vistos em pesquisa semelhante em 2013. Aliás, mesmo que eu não seja conservador, a notícia devia ser animadora para todos os direitistas, incluindo também liberais e libertários. Todos somos contra a opressão do estado que só serve para ajudar quem quer mamar nas tetas públicas.

Ocorre que entre os eleitores não-conservadores, Dilma venceria por 50% a 43%. Já entre os eleitores conservadores, Marina vence por 49% a 35%. É por isso que estão tão desesperados e apelando tanto para vencer, pois o pensamento de direita tem aumentado em termos de influência. E isso o incomoda muito.

Comecemos a análise:
Uma primeira [pista], que salta aos olhos, é a descrença no Estado. Apenas 46% dos entrevistados concordam com a frase: “Quanto mais benefícios do governo eu tiver, melhor estará a minha vida”. Já 49% acham que: “Quanto menos eu depender do governo, melhor estará minha vida”. Ou seja, é melhor não contar muito com o governo…
Pessoal bem cara de pau esse, não? Vivem sugando o estado, e, por consequência o povo, feito vampiros, e ainda querem confiança? Alias, este será um país mais sério quando 70% a 80% virem o estado com desconfiança. Temos que avançar neste tipo de ceticismo.
Outro quesito reforça a percepção de que a confiança no Estado é pequena: só 40% dizem que “é preferível pagar mais impostos e receber serviços de educação e saúde”; já 49% afirmam que preferem “pagar menos e contratar educação e saúde particulares”. Outra demonstração de desconfiança no Estado.
Isso é outro ótimo sinal. Deve doer muito nos esquerdistas ver muitas pessoas confiando em si próprias ao invés de confiar no estado.
No tocante à religião, 86% pensam que “acreditar em Deus torna as pessoas melhores”, enquanto apenas 13% consideram que isso não torna alguém melhor ou pior.
Como ateu, eu não me incomodo nem um pouco com isso. Deixo que meus atos falem por mim. Tenho outras prioridades ao invés de lutar contra religiosos por causa desses números.
Um total de 76% afirma que adolescentes “que cometem crimes devem ser punidos como adultos”, contra apenas 22% que dizem que os adolescentes infratores “devem ser reeducados”. Como se vê, a tese de diminuição da maioridade penal, defendida por candidatos de direita, tem apelo popular.
Ou seja, salvar vidas de civis inocentes, em detrimento de bestas feras que devem permanecer na prisão por cometerem crimes violentos. Mais um posicionamento de direita que o incomoda. Isso mostra o abismo moral entre nós e eles.
Em relação à criminalidade, 60% consideram que sua maior causa é a “maldade das pessoas”, enquanto 36% veem como sua maior causa “a falta de oportunidade para todos”.
Aqui a opinião da esquerda serve como um cuspe na cara de todos os cidadãos pobres e humildes que jamais cometeram crimes violentos em suas vidas.
Metade (50%) dos entrevistados acha que os sindicatos servem mais para fazer política do que para defender os trabalhadores. Só 42% concordam com a afirmação de que eles são importantes para defender os interesses dos trabalhadores.
Quem mais pode fazer pelo trabalhador é o próprio trabalhador. Quem acredita no seu taco, sabe que não precisa de sindicatos para nada. Aliás, já passou da hora de questionarmos o monopólio sindical. Deveria ser atividade não regulamentada pelo estado, permitindo que as pessoas contribuam para uma entidade apenas se assim o desejassem. Mas vá falar isso para um esquerdista e você verá algo similar aos ataques da garota Regan no filme O Exorcista.
Como consolo, respostas em relação à aceitação da homossexualidade (64% aceitam, contra 27%), à posse de armas (62%, contra 35%, preferem restringi-la), às causas da pobreza (58% a relacionam com a falta de oportunidades; 37% à preguiça dos pobres) e à pena de morte (43% a favor e 52% contrários) são mais progressistas.
O rótulo progressista não existe. Melhor seria chamá-los de regressistas. Ou melhor, esquerdistas. E não há nada de esquerdismo em aceitar a homossexualidade alheia. A questão é que hoje a esquerda resolveu usar os gays como instrumentos de guerra política. Mas vários regimes socialistas, apoiados pela esquerda, fuzilaram homossexuais. Então, Wadih não consegue enganar ninguém com essa conversa fiada.

Quanto à pena de morte e posse de armas, nada que uma conscientização maior nestes temas (nos quais a direita não tem investido suficientemente no momento) não resolva. Em relação à causa da pobreza, essa constatação é lógica. A diferença é que o esquerdista diz que isso é “culpa da sociedade”, o que é bobagem sem fim.
 De qualquer forma, o conjunto da pesquisa mostra que a sociedade ainda é muito conservadora.
Sim. Mais ainda agora.
Tratar de modificar essa situação, em períodos de eleição ou fora deles, é tarefa do todos os que querem mudar, de fato, o país – partidos, candidatos ou simples cidadãos preocupados com a construção de um futuro melhor.
Risos. Futuro melhor só se for longe dos delírios socialistas. E mesmo com toda doutrinação escolar, com toda campanha de mídia e com todo uso do aparato estatal eles são obrigados a ver um resultado realmente desagradável para quem quer garantir o conformismo das pessoas sob a tirania do estado.
Agora sim é que podemos falar de um futuro melhor. Com mais pessoas com vontade de se rebelar contra a opressão estatal.

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