15/09/2014 18h23
- Atualizado em
15/09/2014 18h23
Groenlândia poderá caçar 200 baleias por ano para subsistência.
ONGs ambientalistas afirmam que quantidade é excessiva.
Imagem mostra baleia-azul, que continua ameaçada (Foto: Divisão Antártica Australiana/AFP)
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Os 88 países da CBI iniciaram nesta segunda-feira, em Portoroz, na
Eslovênia, sua 65ª sessão para debater a situação da moratória de caça
às baleias a pedido do Japão e Groenlândia, e a criação de santuários no
Atlântico Sul.Com 46 votos contra 11 e três abstenções, os países membros concederam uma cota anual de mais de 200 baleias à Groenlândia.
"Tememos que esta nova cota conceda à Groenlândia mais carne de baleia do que necessita seu povo autóctone para sua subsistência e que a sobra seja vendida comercialmente, inclusive para turistas", lamentou o Animal Welfare Institute (AWI).
A Groenlândia afirmou necessitar de 800 toneladas de carne de baleia anuais para a subsistência da população autóctone, mas estudos acadêmicos mostram que os inuit - grupo indígena que habita o país - consomem cerca de 500 toneladas por ano, segundo a ONG.
Desde que foi aprovada uma moratória sobre a captura de baleias em 1986, as populações desses cetáceos aumentaram globalmente. Apesar disso, algumas espécies continuam ameaçadas, como a baleia cinza do Pacífico noroeste e a baleia azul, o maior animal do planeta.
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