Josias de Souza
Nos
primeiros oito meses de 2014, a indústria paulista demitiu 31,5 mil
trabalhadores. Desse total, 15 mil demissões ocorreram no mês passado.
Ao divulgar esses dados, Paulo Francini, diretor da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo previu que serão fechados no principal
polo industrial do país algo como 100 mil postos de trabalho.
Responsável pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Francini estima que 2014 será pior do 2009, ano em que o desempenho da indústria foi minado pela crise financeira mundial. Ele classificou de “melancólico” o atual desempenho da indústria paulista.
“Faltam três meses para completarmos o ano e nós não vemos sinais de que tenhamos alguma recuperação”, disse Francini. “Nossa previsão é de que, ao completar o ano de 2014, vamos ter uma variação que vai superar o ano da crise, ou seja vai ultrapassar os 100 mil empregos [perdidos]”.
Francini atribuiu a debilidade do setor a uma “constelação negativa” de fatores. Mencionou “a queda expressiva da formação bruta de capital fixo”. Refere-se à diminuição dos investimentos em máquinas e equipamentos. Citou também “uma queda do setor automotivo”.
Além de cair no mercado interno, o comércio de automóveis brasileiros definhou na Argentina, envolta em crise.
De resto, Francini disse que contribuem para a instabilidade a desvalorização do dólar e a instabilidade provocada pelo calendário eleitoral. Elevam-se as dúvidas “a respeito do futuro, já que não sabemos quem será o nosso próximo presidente”, disse o diretor da Fiesp. “Isso tudo enfileirado leva à situação melancólica da indústria de transformação.”
Responsável pelo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Francini estima que 2014 será pior do 2009, ano em que o desempenho da indústria foi minado pela crise financeira mundial. Ele classificou de “melancólico” o atual desempenho da indústria paulista.
“Faltam três meses para completarmos o ano e nós não vemos sinais de que tenhamos alguma recuperação”, disse Francini. “Nossa previsão é de que, ao completar o ano de 2014, vamos ter uma variação que vai superar o ano da crise, ou seja vai ultrapassar os 100 mil empregos [perdidos]”.
Francini atribuiu a debilidade do setor a uma “constelação negativa” de fatores. Mencionou “a queda expressiva da formação bruta de capital fixo”. Refere-se à diminuição dos investimentos em máquinas e equipamentos. Citou também “uma queda do setor automotivo”.
Além de cair no mercado interno, o comércio de automóveis brasileiros definhou na Argentina, envolta em crise.
De resto, Francini disse que contribuem para a instabilidade a desvalorização do dólar e a instabilidade provocada pelo calendário eleitoral. Elevam-se as dúvidas “a respeito do futuro, já que não sabemos quem será o nosso próximo presidente”, disse o diretor da Fiesp. “Isso tudo enfileirado leva à situação melancólica da indústria de transformação.”
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