Do UOL, em São Paulo
A usina hidrelétrica São Luiz do Tapajós, no Pará, não vai mais ser
leiloada na data prevista, segundo uma portaria do Ministério de Minas e
Energia (MME) publicada nesta quarta-feira (17) no Diário Oficial.
A medida revoga a portaria anterior, que marcava o leilão para 15 de dezembro deste ano e definia as condições para a operação.
"A revogação da portaria foi motivada pela necessidade de adequações aos estudos associados ao tema do componente indígena", informou o MME em nota.
Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura, com este adiamento, o leilão deve ficar para o ano que vem.
No entanto, na terça-feira, os índios mundurucus acusaram o governo de ter descumprido o acordo de consultar a tribo antes de ordenar a construção de uma nova usina hidrelétrica na floresta amazônica.
Representantes do governo se reuniram com os mundurucus há duas semanas, uma vez que a obra da usina afetaria as terras da nação indígena. Um novo encontro sobre o tema foi marcado para o início de novembro.
Os índios acusaram o governo de "descumprir suas palavras" e de "não agir de boa fé". Além disso, exigiram que a convocação da licitação fosse cancelada até que eles tomem uma decisão a respeito.
A ideia do governo federal é construir no rio Tapajós pelo menos duas grandes usinas, a de São Luiz do Tapajós (cerca de 6,1 mil MW), para entrar em operação em 2019, e a de Jatobá (cerca de 2,3 mil MW), para começar a gerar em 2020.
(Com agências de notícias)
A medida revoga a portaria anterior, que marcava o leilão para 15 de dezembro deste ano e definia as condições para a operação.
"A revogação da portaria foi motivada pela necessidade de adequações aos estudos associados ao tema do componente indígena", informou o MME em nota.
Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, Altino Ventura, com este adiamento, o leilão deve ficar para o ano que vem.
Índios mundurucus acusam governo de descumprir acordos
O consórcio desenvolvedor do projeto apresentou os estudos de viabilidade técnica e econômica e o relatório de impacto ambiental dentro do prazo, informou o MME.No entanto, na terça-feira, os índios mundurucus acusaram o governo de ter descumprido o acordo de consultar a tribo antes de ordenar a construção de uma nova usina hidrelétrica na floresta amazônica.
Representantes do governo se reuniram com os mundurucus há duas semanas, uma vez que a obra da usina afetaria as terras da nação indígena. Um novo encontro sobre o tema foi marcado para o início de novembro.
Os índios acusaram o governo de "descumprir suas palavras" e de "não agir de boa fé". Além disso, exigiram que a convocação da licitação fosse cancelada até que eles tomem uma decisão a respeito.
Governo planeja duas usinas no rio Tapajós
A usina é o primeiro grande empreendimento hidrelétrico programado para ser construído dentro do Complexo do Rio Tapajós, os últimos grandes aproveitamentos hidrelétricos previstos em médio prazo no país.A ideia do governo federal é construir no rio Tapajós pelo menos duas grandes usinas, a de São Luiz do Tapajós (cerca de 6,1 mil MW), para entrar em operação em 2019, e a de Jatobá (cerca de 2,3 mil MW), para começar a gerar em 2020.
(Com agências de notícias)
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Indígenas
do povo Munduruku saíram em passeata da aldeia Sai Cinza, onde estavam
reunidos, até as ruas da cidade de Jacareacanga (PA), para protestar
nesta sexta-feira (26) contra a construção da barragem no rio Tapajós,
que faz parte da obra da usina hidrelétrica de São Luís do Tapajós.
Segundo os índios, a barragem afetaria diretamente seu território e modo
de vida Eliza Capai/Greenpeace
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