sábado, 1 de novembro de 2014

Cadê a água? Protesto contra falta de água em SP ironiza governador Alckmin



Protesto com 150 pessoas cobram explicações sobre a falta d’água
Publicado: 1 de novembro de 2014 às 17:41 - Atualizado às 17:42

 

Um grupo formado por cerca de 150 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar, se reuniu no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, na tarde deste sábado, 1º, em um ato contra a crise da água enfrentada pelo Estado de São Paulo e o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

SEM FLORESTA NÃO TEM AGUA, REFLORESTEM OS MANANCIAIS, dizem os cartazes. 


Organizado pelo movimento ”Juntos!”, o protesto “Alckmin, cadê a água?” tem como objetivo cobrar explicações e soluções para os problemas de falta d’água. Os organizadores estimam que 500 pessoas estavam no local.


Por volta das 16h30 o grupo saiu do Largo da Batata e marchou até a frente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), perto dali. Nesse momento, a reportagem estima que aproximadamente 300 pessoas participavam do ato. Elas entoavam marchinhas de carnaval adaptadas ao tema da falta de água em São Paulo.


“Essa é a primeira manifestação unificada na cidade de São Paulo sobre a questão da falta de água. Vamos inaugurar uma jornada de manifestações para questionar o governo do Estado sobre a real dimensão da crise da água, porque nós temos visto vários bairros que estão tendo sucessivos cortes sem que a Sabesp informe. Está acontecendo uma campanha de desinformação da Sabesp”, afirma o sociólogo Thiago Aguiar, de 25 anos, um dos integrantes do movimento.

Grupos carregam faixas com frases com questionamentos à Sabesp e críticas ao governador Alckmin. Uma delas dizia: “Alckmin acabou com a água e com a nossa paciência”.


Dois grupos de maracatu estão tocando para os participantes e ensaiando gritos de guerra. Um deles fez uma paródia de uma tradicional marchinha de carnaval e os integrantes cantavam: “Se você pensa que São Paulo tem água, São Paulo não tem água, não. A culpa não é de São Pedro, a culpa é do Geraldão”. Os manifestantes ainda estão concentrados no local e pretendem fazer uma caminhada pela região.

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