sábado, 1 de novembro de 2014

Petrobras leva governo Dilma a baixar a cabeça para os EUA



 
Publicado: 1 de novembro de 2014 às 14:02

Fugir do Brasil para escapar da prisão, como fez o escroque petista Pizzolato, é saída que 
em breve deve se fechar para os membros da quadrilha que tomou conta da Petrobras 
no governo Lula, para perpetrar o que a Polícia e a Justiça, antes mesmo de concluir 
 as investigações da operação Lava-Jato, antevêem como o maior roubo jamais havido no mundo.
 
 
A Security Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos, bem mais ágil do que sua congênere brasileira a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) tem jurisdição sobre empresas estrangeiras que sejam negociadas em bolsas norte-americanas. O que a Lava-Jato até agora já levantou de podridão na Petrobras foi suficiente para que a SEC abrisse uma investigação que,dependo dos resultados, pode resultar na abertura de inquérito criminal nos EUA.


A Petrobras já começou a prestar esclarecimentos à instituição norte-americana sobre os desmandos havidos principalmente ao longo do período em que o baiano José Sergio Gabrielli (merecidamente detentor do prêmio “O Equilbrista” que em 2009 lhe foi concedido pelo Instituto Brasileiro de Executivos Financeiros) comandou a empresa. 


Tratou-se de indicação do governador da Bahia em final de mandato, Jaques Wagner, queridinho de Dilma e da cúpula do PT, e que hoje pousa de principal candidato para assumir a presidência da Petrobras. Só não disse se vai levar seu secretário no governo baiano, o mesmo Gabrielli, para lhe ensinar o caminho das pedras na gestão da estatal.

Referindo-se à contratação pela Petrobras de dois escritórios de advogacia (um brasileiro, outro americano) para prestar as satisfações exigidas pelo órgão de controle americano, o reputado órgão da imprensa econômico-financeira, o jornal Valor, disse com todas as letras que na berlinda também estão o presidente da companhia durante o período em que o delator Paulo Roberto atuou ilegalmente, José Gabrielli, e o diretor financeiro, Almir Barbassa, “que atestaram a veracidade das informações apresentadas aos investidores e a eficácia dos controles internos”. 


A descoberta de cobertura contábil a fraudes, que os investigadores estimam poder atingir R$ 10 bilhões, pode colocá-los em maus lençóis diante da lei americana, comenta o jornal.

Segundo o mesmo editorial, havia a suspeita de que em algum momento as indicações políticas para cargos operacionais importantes acabariam trazendo problemas graves à Petrobras. Mas a empresa, exatamente por estar envolta em interesses políticos, praticamente não reagiu diante das suspeitas, “em parte porque isso poderia, primeiro, ferir a imagem de gestora de Dilma Rousseff, que foi presidente de seu Conselho de Administração, e, depois, por diminuir as chances de reeleição da presidente, acossada de muito perto pelos rivais nas pesquisas eleitorais”

No último relatório que mandou à SEC, em inglês, a nova direção da Petrobras fez de conta que toda a roubalheira que se vai desvendando foi feita por marcianos, e que eles não tem nada a ver com o peixe, apesar da afiliação de todos ao mesmo partido. A empresa, tadinha, coloca-se como vítima, e que a Lava-Jato investiga ”the practice of alleged crimes committed against Petrobras”.

Mas atenção que as investigações por órgãos ficalizadores nos EUA costumam ser mais bem rigorosas que aquelas feitas pelas instituições brasileiras (o que descobriu ao longo de todos os anos o TCU ou a CVM, boa pergunta a se fazer!!!). Se for registrada até mesmo omissão dolosa todo mundo vai ser indiciado nos EUA.

E não adiante ninguér ir chorar no ombro do Obama, pois ele não tem nada a ver com isso. Nos EUA os órgãos reguladores são verdadeiramente independentes, e lá trambiqueiros vão mesmo para a cadeia.

Colocar na Petrobras quem lá colocou o Gabrielli, além de uma afronta a pelos menos 48 por cento dos brasileiros, é uma péssima ideia para o futuro da empresa.

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