IMPORTANTE: ESTE POST MOSTRA COMO PREFERÊNCIAS POLÍTICAS
AFETAM REPORTAGENS. SOMOS CONTRA QUALQUER AGRESSÃO A JORNALISTAS QUE
ASSIM SE COMPORTAM, MESMO AS VERBAIS.
Ricardo Chapola, do Estado de São Paulo – (cliquem para ver seus perfis no Twitter e Facebook)
O curioso é que Chapola foi entusiasta dos protestos de junho, ao menos enquanto estes eram comandados pela extrema-esquerda. Esse tweet espirituoso comprova o ânimo dele então:
Ricardo Chapola e Gustavo Uribe
Não foi apenas a preferência política que fez com que Ricardo Chapola e Gustavo Uribe fizessem reportagens parecidas e citando o mesmo personagem dos protestos. Os dois são amigos, ou trabalharam juntos. Vejam os tweets abaixo:
Milhares de pessoas foram às ruas de São
Paulo hoje, menos de uma semana após o resultado da eleição
presidencial, protestar contra a escalada da corrupção e autoritarismo
petista. Convocados por líderes diversos na internet, sem apoio de
nenhum partido político ou entidade de classe, o protesto fechou a
Avenida Paulista. E o que fizeram a Folha de São Paulo e O Estado de São
Paulo, os dois maiores jornais do estado? Enviaram petistas para cobrir
o ocorrido.
Como resultado, ambos desqualificaram as pessoas presentes e
procuraram uma forma de ridicularizar: afirmaram que os manifestantes
pediam a volta da ditadura militar. A coisa foi tão porca e combinada
que não conseguiram uma foto sequer em que localizassem cartazes assim e
tanto a reportagem da Folha quanto a do Estadão conversaram com o mesmo
manifestante. E o mais interessante: os dois jornalistas, além de
petistas, são muito próximos. Vejam a seguir.
Gustavo Uribe pode ter várias
competências, de onde partem suas atribuições na Folha de São Paulo. O
certo é que o jornalista é especialista na editoria “esculachar quem não
vota no PT”. Vejam algumas reportagens dele:
26/10 – “Vitória de Dilma é recebida com lágrimas na sede do PSDB em São Paulo“.
A reportagem que consagrou a foto de uma militante tucana chorando tem a
assinatura de Gustavo Uribe. Quem diria que membros de um partido que
perdeu por tão pouco receberiam com tristeza uma derrota eleitoral, não é
mesmo?
28/10 – “Para ‘musa da derrota’, seu sonho de país foi adiado”
– Não bastasse a exposição irônica na reportagem anterior, Gustavo
voltou para pisotear a militante. Usou “musa da derrota” no título,
caracterizou-a como “rica” (“mora no Morumbi, bairro nobre da capital, onde Aécio 86,5% dos votos válidos“);
12/08 – “Erro no Facebook associa ‘Picolé de Chuchu’ a perfil oficial de Alckmin”
- A “situação inusitada” ocorrida em uma rede social, e que durou
poucas horas, foi destacada pelo jornalista. Nesta época já estava bem
claro que dificilmente Alckmin não se reelegeria no primeiro turno mas
não custa nada tirar uma casquinha né?
Em suas contas nas redes sociais,
Gustavo está sempre ao lado do PT. Quando Rachel Sheherazade era o maior
problema do país para quem era petista, ele seguiu a manada e publicou o
seguinte post:
Vejam os termos usados por ele em um post no twitter:
Enquanto seu amigo da Folha tem um viés
mais cômico dos não-petistas, Ricardo tem em seu histórico uma
reportagem com intuito de destacar tudo aquilo que os desabone de forma
mais direta ao destacar anônimos e irrelevantes que xingaram o nordeste
em redes sociais após a vitória de Dilma em 2010 (aqui).
Vale lembrar que quando o PT perde em São Paulo são dirigidas várias
ofensas aos paulistas não por manés de redes sociais mas artistas,
jornalistas e autoridades petistas (leiam “A esquerda abomina e xinga São Paulo“). E isto nunca ganha reportagem na imprensa golpista.
Assim como Gustavo Uribe, Chapola também
foi à sede do PSDB cobrir o acompanhamento da apuração dos votos. Assim
como Gustavo Uribe, Ricardo Chapola conversou com a mesma militante
“aos prantos” e o mesmo empresário Erik Sanchez. A reportagem está aqui.
Ricardo Chapola possui um blog de
crônicas no Estadão.
Um passeio pelos títulos das mais recentes
postagens dão bem o tom de suas preferências partidárias. Dar opinião em
uma coluna própria não é nenhum problema, estranho é o jornal, sabendo
de suas preferências, enviá-lo para uma reportagem que obviamente
as contraria. Vejam alguns posts do blog dele:
- “MIS” – Post ridicularizando pessoas que reclamaram de uma instalação do MIS;
- “Ciclofaixa” – Subtítlo “Alvo de críticas aqui, digna de elogios acolá”;
- “Água Santa” – O trecho abaixo, de um diálogo entre São Pedro e São Paulo sobre a falta de chuvas:
São Pedro engasgou-se enquanto bebia, dando um salto para frente ao ouvir o amigo. Recomposto, levantou a voz:
- E daí? Já votei mesmo na Dilma, qual o problema? E por causa disso deixei quem não votou sem água? Dê uma olhada sobre seu muro, veja seus vizinhos. Santa Catarina me ligou agradecendo pela chuva. Conspirar a esse ponto, Paulo?
- Você votou na Dilma? Não acredito! E no segundo turno, vai de quê? Aécio, né? – questionou, certo de que o amigo tinha revisto conceitos.- Dilma de novo, óbvio – disse Pedro, convicto.
- Você é louco. A mulher acabando com o País, trucidando a economia, enterrando a principal empresa do País. Não vê a barbaridade?
- Vejo, mas ainda assim prefiro deixar como está.
Após a eleição, vejam a chamada para uma
crônica dele, como se pedisse pelo fim dos embates políticos – ou seja,
que ninguém mais fale mal do PT.
O curioso é que Chapola foi entusiasta dos protestos de junho, ao menos enquanto estes eram comandados pela extrema-esquerda. Esse tweet espirituoso comprova o ânimo dele então:
Ricardo Chapola e Gustavo Uribe
Não foi apenas a preferência política que fez com que Ricardo Chapola e Gustavo Uribe fizessem reportagens parecidas e citando o mesmo personagem dos protestos. Os dois são amigos, ou trabalharam juntos. Vejam os tweets abaixo:
http://polibiobraga.blogspot.com.br/2014/11/veja-quem-esta-por-tras-da-reportagem.html
Não têm a coragem de escrever o que os olhos do país inteiro vêem.
São covardes.
Mais alguns covardes apenas.
E o tiro pode ter saído pela culatra, pois a Internet está aí para esclarecer as coisas e esse bafafá todo de intervenção militar ampliou muito a divulgação do movimento. Poderia ter passado em branco se não fosse por isso.
Parabéns pela cobertura.
Enquanto o PT bate na Folha e no Estadão, falando que eles representam a direita fascista paulista, esses caras estão lá dentro sabotando o veículo de informação e criando as ferramentas de propaganda que serão usadas pela esquerda. Essas duas reportagens sobre os manifestos foram utilizadas por toda a esquerda como prova incontestável de que os manifestantes pregavam o golpe militar. Não dá para se fazer de bom moço nessa altura do campeonato.
Tem que rastrear quem são esses jornalistas, levantar o passado deles, checar as redes sociais, fazer trabalho investigativo e expor os motivos pelos quais eles escrevem esse lixo.Não é agressão e nem censura, eles precisam arcar com sua posição política na hora de escrever o que escrevem. Que escrevam o que quiserem, mas que o leitor saiba quem está escrevendo.É preciso um trabalho constante desse, buscando entrar em contato com as edições dos jornais e se possível até os donos da marca.
Como um jornal acha que vai sair a reportagem de um sujeito que se posiciona como o Chapola aos estertores, sem nenhum pudor? Daí fala, só apurei o que vi. Como um repórter tem isenção se no meio de 5 mil pessoas pega a mesma aspa que o colega da outra redação. Andaram os dois juntos, como se fossem dois irmãos. É esse tipo de gente que as redações contratam. Sem independência, mas mui amigo.
http://youtu.be/O000lVZoXTc
não me venham chamando de petista e comunista pois não me enquadro nessas características, mas vamos parar e pensar um pouquinho?!
vejo que vcs partem do princípio que é muito mais simples pegar manchetes de jornais que falam mal do candidato de vcs ou do partido para o qual vcs ‘torcem’, (sim, pq isso já tá parecendo choro de torcedor de time perdedor) agora, pegar manchetes e notícias falando dos impropérios de políticos do PSDB nada, né? é muito mais simples bater no PT ou se fazer de vítima. pelo jeito é bem legal receber apoio do filho do Bolsonaro com uma arma na cintura em cima de um carro de som (se ele endossar tudo o que penso, azar o que ele e seu pai, notórios preconceituosos fazem, né?)
enfim, se a mídia fala bem do PT são todos golpistas, vcs divulgam o nome do jornalista e pedem sangue. agora, se fala mal do PSDB nem uma linha.
vcs que tanto criticam a famosa ‘ditadura petista’ parece que agem exatamente igual ao que tanto os desagrada, quer dizer que nos jornais só pode ter gente que pensa do mesmo jeito que vcs?vejam bem, vcs criticam tanto a censura que tão instaurando, mas isso que vcs fazem não é um tipo de pensamento censor? “esses esquerdista infestam a mídia”, “gente de esquerda não deveria ter espaço” etc. perceberam algo nesses discursoss ou é tudo bem de boa?
muito bem, gente.
É muito mais fácil bater em coitados por aí e depois fazer-se de vítima quando se mostra que isto é uma prática corriqueira de jornalistas que têm lado e deixam isso bem claro.
Não falamos aqui em ditadura petista. O post serve para mostrar que esta ridicularização de quem não é petista já estava preparada e seria feita de qualquer jeito. Não estamos proibindo ninguém de fazer suas reportagens, até porque não temos este poder. E se você reparar bem, um dos jornalistas até mesmo foi favorável a que se calasse uma jornalista paga para dar opiniões.
Tentativa de censura é querer proibir que se faça crítica a reportagens.
“… não é um tipo de pensamento censor? “esses esquerdista infestam a mídia”, “gente de esquerda não deveria ter espaço” etc. perceberam algo nesses discursoss ou é tudo bem de boa?”
A única coisa que eu consigo perceber é que tudo o que você está acusando nesse texto, nao está escrito em nenhum lugar. “Acuse os outros daquilo que você faz”. O texto comeca inclusive alertando que é contra a agressao aos jornalistas citados. O texto nao condenou a emissao de opiniao, quando se trata de escrever uma coluna, mas do viés partidário demonstrado pelas reportagens, apontando uma linha seguida pelos supra-citados repórteres. Mas estou divagando, se você qiusesse realmente discutir, poderia comecar apontando que o autor nao contra-poe se esses autores já escreveram artigos desfavoráveis ao PT ou favoráveis á oposicao.
Ninguém sugere aqui que as pessoas sejam impedidas de emitir opiniao. Apenas questionam a interferencia do viés ideológico nessas publicacoes.
Quando se junta com o José Simão na rádio, então fica insuportável.
Lembro quando ele deu uma entrevista na qual elogiava os black blocs e falou “É isto aí, tem que quebrar tudo mesmo”
Uma semana depois um colega de empresa foi assassinado pelos blacks blocs, mas o jornalista isento não falou uma palavra sobre seus incentivos à barbárie.
Prezados do Reaçonaria,
Esses são os típicos jornalistas imparciais que laboram na Folha, Estado, O globo e etc.
E a tendência é a de piorar! Com a ideologização do ensino no Brasil, essa gentalha irá se multiplicar mais do que mosquitos no calor! Preparem-se! O pior está por vir!
Os demais assinantes da Folha deveriam fazer o mesmo.
Quem sabe até mandar uma carta para o painel dos leitores “denunciando” um conhecido por ser contrário ao petismo e pedir que o Gustavo Uribe “investigue” e o ridicularize.
Pagou pra se formar e pousa de onguista.
Se liga.
Guilherme Balza (UOL)
FB: https://www.facebook.com/guilhermebalza.correanetto (pelas postagens, os coxinhas são mais perigosos que os terroristas do ISIS)
Matérias:
http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/16/irma-coordenou-orgao-que-fiscalizava-publicidade-para-radios-de-aecio.htm
http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/22/em-ato-pro-aecio-militantes-xingam-dilma-e-gritam-viva-a-pm.htm
http://eleicoes.uol.com.br/2014/noticias/2014/10/29/deputado-defende-que-beneficiario-do-bolsa-familia-seja-proibido-de-votar.htm
Aliás, o arquivo pré-2012 desse sujeito é cheio de reportagens contra a prefeitura. Adivinha quantas ele escreveu nos últimos dois anos?
Ta mamando à custa dos outros, ta bom!