24 de novembro de 2014 • 08h03
• atualizado às 08h34
Valor foi pago pela empreiteira Galvão Engenharia, que diz ter sido forçada a aceitar senão ficaria sem contratos com a estatal
Dizendo-se representante da
diretoria de Serviços e Engenharia da Petrobras, um empresário recolheu
propina de R$ 5 milhões paga por uma empreiteira, de acordo com
informações da Folha de S. Paulo. O relato foi feito à Polícia Federal
pelo presidente da divisão industrial da Galvão Engenharia, Erton
Fonseca, que disse ter feito o pagamento a Shinko Nakandari – o
sobrenome correto é Nakandakari.
Segundo o jornal, a Galvão tem provas do pagamento, que serão apresentadas à Justiça. Shinko não foi localizado para comentar.
De acordo com o executivo da Galvão, que está preso,
Shinko atuava junto do ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que já fez
uma delação premiada e prometeu devolver à União US$ 97 milhões obtidos
ilegalmente do esquema.
Erton Fonseca afirmou à PF que Shinko um papel
semelhante ao do doleiro Alberto Youssef nas obras tocadas perla
diretoria de Abastecimento da estatal, então chefiada por Paulo Roberto
Costa.
A Galvão diz ter sido alvo de extorsão: ou pagava
suborno ou não tinha novos contratos com a petroleira. A Polícia Federal
aponta que a empresa fechou R$$ 3,47 bilhões em contratos com a
Petrobras entre 2010 e 2014. Já em consórcios foram R$ 4,1 bilhões em
contratos entre 2007 e 2012.
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