Seu Valor
23 de Dezembro de 2014
Os juros cobrados das famílias brasileiras pelos bancos quebraram novo recorde histórico.
De acordo com o Banco Central (BC), a taxas média subiu de 44% ao ano, em outubro, para 44,2% ao ano em novembro. É o maior já visto desde quando o BC passou a registrar os dados em março de 2011.
O custo que deu o maior salto foi o do cheque especial: passou de 187,8% ao ano para 191,6% ao ano no mês passado. É a taxa mais alta dos últimos 15 anos.
O aumento dos juros acontece em meio à alta da taxa básica, a Selic, para conter a inflação.
Os dados do BC, porém, mostram que os bancos elevaram as taxas bem acima do avanço da Selic. O cheque especial, por exemplo, subiu 43,7 pontos percentuais em 2014, enquanto o salto da Selic foi menor, de 11,75 pontos (de 10% para 11,75% ao ano).
A tendência é que o custo destes empréstimos fique cada vez mais salgados, diante da resistência da inflação. Mesmo assim, o BC manteve a previsão de crescimento do crédito no Brasil de 12% neste ano, e projeta igual expansão para 2015.
Para Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do BC, o grande destaque de 2014 foi o nível baixo da inadimplência, que está em 1,7%. "É fruto da educação financeira nos últimos anos", diz.
De acordo com o Banco Central (BC), a taxas média subiu de 44% ao ano, em outubro, para 44,2% ao ano em novembro. É o maior já visto desde quando o BC passou a registrar os dados em março de 2011.
O custo que deu o maior salto foi o do cheque especial: passou de 187,8% ao ano para 191,6% ao ano no mês passado. É a taxa mais alta dos últimos 15 anos.
O aumento dos juros acontece em meio à alta da taxa básica, a Selic, para conter a inflação.
Os dados do BC, porém, mostram que os bancos elevaram as taxas bem acima do avanço da Selic. O cheque especial, por exemplo, subiu 43,7 pontos percentuais em 2014, enquanto o salto da Selic foi menor, de 11,75 pontos (de 10% para 11,75% ao ano).
A tendência é que o custo destes empréstimos fique cada vez mais salgados, diante da resistência da inflação. Mesmo assim, o BC manteve a previsão de crescimento do crédito no Brasil de 12% neste ano, e projeta igual expansão para 2015.
Para Tulio Maciel, chefe do departamento econômico do BC, o grande destaque de 2014 foi o nível baixo da inadimplência, que está em 1,7%. "É fruto da educação financeira nos últimos anos", diz.
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