A
rede do Partido dos Trabalhadores e seus acólitos remunerados ou não,
tenta a todo custo convencer a sociedade de que um processo de
impeachment contra a atual presidente seria um golpe. Evidentemente que
não é. Golpe é manter na presidência alguém que não deveria está lá.
Pondero, nesse particular, que não chegamos a tal ponto em relação a
Dilma Rousseff.
Não
obstante, quero ainda registrar a seguinte frase: Aquilo que o PT
enxerga como golpe, para a sociedade nada mais é do que a aplicação da
Lei. Sob essa premissa, concluímos que o PT está para a Lei assim como o
óleo está para a água. Sendo a água lei e o óleo o PT, aquela não
aceita se misturar a esta.
Pois
bem, a medida que as investigações sobre o esquema de corrupção
avançam, as chances de um processo de impeachment tornam-se maiores.
Leiam essa reportagem:
De
posts e eventos nas redes sociais até discursos de políticos da
oposição e aliados, nos últimos dias a palavra impeachment vem
aparecendo com frequência. Mas a presidente Dilma Rousseff realmente corre o risco de ter seu segundo mandato encurtado?
Um estudo elaborado pela consultoria política Arko Advice mostra que as chances de um impeachment são
de 30%. No início do mês, esse índice estava em 15%. Apesar de o
aumento significativo, a possibilidade de abertura de um processo para
impedir que Dilma termine o seu segundo mandato é bastante remota.
O
presidente da Câmara, Eduardo Cunha, principal desafeto da presidente
atualmente, diz que não vê espaço para a discussão de um possível
impeachment. AQUI
Lendo
a reportagem completa, me chamou a atenção a opinião de dois
professores. Humberto Dantas e Renato Janine Ribeiro. De acordo com o
primeiro, "se o PT cair não vai ser fácil". Para o segundo, "para a maioria que votou no PT, vai ficar a sensação de que isto está sendo um golpe baixo."
Façam
uma rápida pesquisa no Google e constatem que Renato Janine é um
filosofo que escreve para a Carta Capital e acredita que no governo
Dilma a inclusão social é melhor. Santo Deus! É estarrecedor um
professor de ética, como o é Janine, flertar com a ideia de golpe a
simples menção a aplicação daquilo que nos manda a Constituição. Qual
ética esse senhor ensina a seus alunos? A ética de que um governante
está acima das leis?
Ademais,
é totalmente enganosa e sem nenhum respaldo politico, o argumento de
que um eventual impeachment neste momento seja pior do que o impeachment
pelo qual passou Fernando Collor. Quem faz esse tipo de analise, não
leva em consideração o contexto histórico de 1992, onde as instituições
estavam ainda numa situação de vulnerabilidade. Diferente de hoje,
quando as instituições estão relativamente sólidas e o eleitor com um
maior grau de clareza e informação. Nesse sentido, o quadro social e
politico de hoje é muito mais favorável ao Impeachment do que em 1992.
Se naquele momento o Brasil caminhou, apesar dos sarneys e PT, hoje, o
Brasil continuaria a caminhar, SEM o PT.
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