segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Com PIB negativo e inflação em alta, mercado financeiro aposta em avanço da crise econômica

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Com PIB negativo e inflação em alta, mercado financeiro aposta em avanço da crise econômica

crise_22Descendo a ladeira – Na última semana, ao retornar à cena política nacional após cinquenta dias de reclusão obsequiosa, a presidente Dilma Vana Rousseff abusou do discurso insano e transferiu a Fernando Henrique Cardoso, sem nominá-lo, a responsabilidade pela roubalheira que petistas e aliados promoveram na Petrobras, alvo do maior escândalo de corrupção da história da humanidade, com prejuízos estimados em R$ 88 bilhões, de acordo com a ex-presidente da estatal, Maria das Graças Foster.


Agora, com o ano começando para valer e a economia brasileira balançando cada vez mais, só falta Dilma culpar FHC pela herança maldita que ela própria produziu. De acordo com economistas das principais instituições financeiras em atividade no País, o movimento da economia em 2015 deve ser negativo, conforme divulgou o Banco Central, nesta segunda-feira (23), por meio do semanal Boletim Focus.


Para os especialistas, o PIB deve encerrar o ano com movimento de -0,5%, contra -0,42% da previsão anterior. Trata-se da oitava semana consecutiva de piora das projeções para o produto Interno Bruto. Na última semana, o mercado financeiro estimou crescimento zero da economia em 2014, enquanto que para 2016 os economistas mantiveram crescimento de 1,5%.


Os dados de 2014 e dos primeiros dois meses deste ano mostram que não deve ser descartado um cenário de recessão. Lembrando que a recessão técnica configura-se a partir de dois trimestres consecutivos de contração do PIB.


A recente prévia do PIB divulgada pelo Banco Central apontou na direção de retração da economia, em 2014, na casa de 0,15%. Nos três últimos meses do ano passado, contra o terceiro trimestre, o PIB teria registrado contração também de 0,15%, de acordo com prévia divulgada pelo BC.


A situação mostra-se ainda pior quando analisadas as projeções para a inflação oficial em 2015.


Segundo os analistas consultados pelo BC, a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2015 em 7,33%, contra 7,27% da previsão anterior. Trata-se da sétima alta seguida na previsão de inflação para o corrente ano. Caso a aposta dos economistas, de inflação de 7,33%, será a mais alta desde 2004, quando o índice ficou em 7,6%. Para 2016, a previsão do mercado para a inflação permaneceu em 5,6%.


Na seara do IPCA, a previsão do mercado para 2015 confirma o que a maioria dos brasileiros já sabia: a inflação deste ano ficará acima do teto (6,5% ao ano) do plano de metas estabelecido pelo governo federal, assim como longe do centro (4,5%).


Esse quadro de incertezas e preocupação confirma a crise que a economia brasileira vem enfrentando nos últimos anos, sem perspectivas de curto de prazo de reversão do caos. Além disso, as apostas do mercado sinalizam para o avanço da corrosão do salário mínimo, que a cada dia perde parte do seu pífio poder de compra.


Para que o leitor compreenda o estrago provocado pelo governo do PT na economia, o salário mínimo ideal em janeiro de 2015, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), deveria ser de R$ 3.118,62. Para o governo do Partido dos Trabalhadores, os R$ 788 do salário mínimo vigente representam uma enorme conquista dos cidadãos.


Traduzindo em números, o salário mínimo estabelecido pelo desgoverno de Dilma Rousseff corresponde a um quarto do salário ideal, conforme estudos do Dieese, órgão que no passado sempre embasou a gritaria oposicionista do PT. Enfim…

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