Marcos Gomes
Aldemir Bendine, agora nomeado presidente da Petrobrás, foi alçado à presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, num momento que vale a pena recordar. Ele substituiu Antônio Francisco de Lima Neto, exonerado do comando do banco estatal por efeito de uma única frase, a de que não podia “expor o BB a riscos exagerados”, no momento em que o governo pedia a drástica redução dos juros para elevar o consumo.
Lima Neto sinalizou que atenderia o governo, mas que também defenderia a empresa que comandava. O governo não quis nem conversa, demitiu-o de maneira humilhante. Não tinha Lima Neto a alma de lacaio que o governo queria e foi encontrar em outro profissional.
Bendine assumiu o Banco do Brasil e não só nada tinha a objetar às ordens governamentais como aceitou a aquisição de um banco quebrado, o Banco Votorantim, que faz o caso Pasadena ser pouca coisa, pois o banco custou 5 bilhões de reais, e o BB comprou apenas da metade do BV, enquanto Pasadena, inteira, custou bem menos.
SEM AUDITORIA…
No caso da compra do Banco Votorantim, sequer houve a “due diligence”, procedimento básico em uma aquisição de 5 bilhões. Claro, a negligência ocorreu propositalmente, pois se houvesse auditoria o negócio não pararia em pé. Mas, enfim, Bendine cumpria ordens do governo.
Assim, fiquem tranquilos os acionistas e funcionários da Petrobrás. Provavelmente terão a mesma consideração que tiveram os acionistas e funcionários do BB no caso acima, porque se era para chamar alguém que pensava na corporação Petrobrás, o governo teria lembrado do perfil de Lima Neto e outros, cuja espinha não é tão flexível.
E vigiem também o fundo de pensão Petros, porque na gestão Bendine a Previ-BB foi desvirtuada para pagar aposentadorias nababescas para a diretoria do Banco do Brasil e para o próprio Bendine.
Por oportuno, gostaria de lembrar Paulo Francis. Sobre alguns tipos que servem tão bem a governos corruptos e incompetentes, emprestando-lhes a imagem de “técnicos”, Francis dizia que são os “técnicos da própria carreira”.
Aldemir Bendine, agora nomeado presidente da Petrobrás, foi alçado à presidência do Banco do Brasil em abril de 2009, num momento que vale a pena recordar. Ele substituiu Antônio Francisco de Lima Neto, exonerado do comando do banco estatal por efeito de uma única frase, a de que não podia “expor o BB a riscos exagerados”, no momento em que o governo pedia a drástica redução dos juros para elevar o consumo.
Lima Neto sinalizou que atenderia o governo, mas que também defenderia a empresa que comandava. O governo não quis nem conversa, demitiu-o de maneira humilhante. Não tinha Lima Neto a alma de lacaio que o governo queria e foi encontrar em outro profissional.
Bendine assumiu o Banco do Brasil e não só nada tinha a objetar às ordens governamentais como aceitou a aquisição de um banco quebrado, o Banco Votorantim, que faz o caso Pasadena ser pouca coisa, pois o banco custou 5 bilhões de reais, e o BB comprou apenas da metade do BV, enquanto Pasadena, inteira, custou bem menos.
SEM AUDITORIA…
No caso da compra do Banco Votorantim, sequer houve a “due diligence”, procedimento básico em uma aquisição de 5 bilhões. Claro, a negligência ocorreu propositalmente, pois se houvesse auditoria o negócio não pararia em pé. Mas, enfim, Bendine cumpria ordens do governo.
Assim, fiquem tranquilos os acionistas e funcionários da Petrobrás. Provavelmente terão a mesma consideração que tiveram os acionistas e funcionários do BB no caso acima, porque se era para chamar alguém que pensava na corporação Petrobrás, o governo teria lembrado do perfil de Lima Neto e outros, cuja espinha não é tão flexível.
E vigiem também o fundo de pensão Petros, porque na gestão Bendine a Previ-BB foi desvirtuada para pagar aposentadorias nababescas para a diretoria do Banco do Brasil e para o próprio Bendine.
Por oportuno, gostaria de lembrar Paulo Francis. Sobre alguns tipos que servem tão bem a governos corruptos e incompetentes, emprestando-lhes a imagem de “técnicos”, Francis dizia que são os “técnicos da própria carreira”.
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