terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Graças às dividas deixadas pelo Agnulo, os professores cruzam os braços e 470 mil alunos ficam sem aulas.



GDF vai entrar na Justiça para interromper paralisação dos professores

Em defesa, o representante da categoria, Cláudio Antunes, disse que "nenhum professor tem condição de entrar em sala de aula sem um retorno do governo"
 
Da Redação, com Agência Brasília
redacao@jornaldebrasilia.com.br


O Governo do Distrito Federal vai entrar com ação nesta terça-feira (24) para pedir a ilegalidade da paralisação dos professores. Mais cedo, a categoria decidiu, em assembleia, interromper o início das aulas na rede pública. Cerca de 470 mil alunos de  657 escolas não terão aulas.

Em defesa, o representante da categoria, Cláudio Antunes do Sindicato dos Professores (SinPro-DF), disse que o serviço está suspenso pelo menos até sexta-feira (27), quando vai ser realizada um reunião com o GDF para chegar a um acordo. "Apenas suspendemos as nossas atividades. Nenhum professor tem condição de entrar em sala de aula sem um retorno do nosso governo", frisou ele.


Mais cedo, o chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, lamentou a situação. "Espero que amanhã já não haja greve e que a maioria dos professores tenha a compreensão de que isso não interessa a ninguém nem mesmo a eles, porque não vai aparecer dinheiro", explicou.


Dívida
A dívida com o setor gira em torno dos R$ 180 milhões. O governo pagou a primeira parcela, de R$ 35 milhões, no dia 30 de janeiro, e quitará a segunda, no mesmo valor, no último dia de fevereiro, o que deixará o débito em cerca de R$ 130 milhões. No total, o governo precisa saldar uma dívida de R$ 105,3 milhões em férias e R$ 77,8 milhões em décimo terceiro.


Para cumprir o que a categoria deseja, a única saída é a Antecipação de Receita Orçamentária (ARO), sancionada pelo governador.


A assembleia dos professores ocorreu na manhã de hoje, em frente ao Palácio do Buriti. Antes, membros da comissão de negociação das categorias (professores e servidores) foram recebidos por secretários de Estado — pelo chefe da Casa Civil, Hélio Doyle, pelo secretário de Educação, Júlio Gregório, pelo secretário de Relações Institucionais e Sociais, Marcos Dantas, pela secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, e pelo secretário de Gestão Administrativa e Desburocratização, Antônio Paulo Vogel.

A comissão levou à assembleia os quatro itens da proposta do governo. Além do empenho na tramitação da liberação da ARO; o compromisso em estudar com os sindicatos a antecipação dos pagamentos para março; a reunião com os líderes sindicais em 27 de fevereiro; e a declaração do governo de que não encaminhou nem encaminhará proposta de restrição de direitos trabalhistas.


A próxima reunião dos trabalhadores da educação está marcada para sexta-feira, às 14 h, com representantes do governo do Distrito Federal.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Comentário

O PT não deixa ponto sem nó.Vocês acham que o Agnulo iria deixar uma Brasília arrumadinha para seu sucessor? Claro que não! Deixou quantas dividas pôde e agora a população se vira contra o Rollemberg? Não é justo!



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