Esta foi flagrada pelo meu amigo Paulo Roberto de Almeida,
cuja crítica compartilho plenamente. O manifesto dos "intelectuais" bem
demonstra que ainda não chegaram a 1989: para eles, o mundo ainda se
divide entre o capitalismo malvado e os comunistas do bem. O documento é
ridículo, anacrônico, digno de mentes entorpecidas pela ideologia.
Golpe, senhores? Bem que os esquerdistas gostariam de dar um golpe
bolivariano por aqui. Teorias conspiratórias como essa aí são coisa de
gente pouco afeita às ciências. Não me espanta, portanto, ver entre
eles: Marilena Chaui, o bispo D. Demétrio Valentini, o cascateiro
Leonardo Boff, o megalonanico Celso Amorim, o censor Franklin "Goebbels"
Martins, o comandante do MST, João Pedro Stédile et caterva:
Eu me pergunto como é que devem ser classificadas as pessoas que assinaram um manifesto que pretende, entre outras coisas, isto:
Está à
vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes
buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de
intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar
eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles
alinhados.
Bem, elas já foram classificadas no título desta postagem, e creio que basta isso.
De resto,
merece registro de quão baixo pode ser o "intelequito" de certas
pessoas para se conformarem em assinar um lixo como este que segue
abaixo.
Elas
devem achar que os companheiros roubaram e dilapidaram a Petralhabras
porque foram obrigados por "interesses políticos dominantes".
Ou eles são muito sedentos por dinheiro, ou eles são muito calhordas e vendidos. Eu fico com as duas hipóteses.
Paulo Roberto de Almeida
Manifesto de intelectuais defende Petrobras e “governo legitimamente eleito”
“O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição”, diz trecho do documento
por Fábio Góis | 21/02/2015 20:15
Ichiro Guerra/Blog do Planalto
Um
manifesto foi divulgado nesta sexta-feira (20) e subscrito por 48
intelectuais e personalidades dos mais diversos setores com o objetivo
de defender a Petrobras e o “governo legitimamente eleito” da presidenta
Dilma Rousseff.
O texto denuncia o que chama de “campanha” para
enfraquecer a estatal e, consequentemente, a gestão Dilma.
Estão entre
os signatários:
o filósofo e teólogo Leonardo Boff;
o jurista e escritor
Fábio Konder Comparato;
o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal
Sepúlveda Pertence;
o sociólogo e cientista político Emir Sader;
a
economista e professora Maria da Conceição Tavares, e
o documentarista
Silvio Tendler.
Na argumentação, os autores do documento fazem uma
analogia entre a ação de instituições da República, setores da imprensa e
parlamentares, na esteira da Operação Lava Jato, e o golpe de 1964, que
tirou o então presidente João Goulart do poder e deu início ao regime
de exceção da ditadura militar (1964-1985). Segundo o texto, a derrocada
da petrolífera representaria a extinção de cerca de 500 mil empregos
diretor e indiretos, e reconduziria o Brasil a uma situação “subalterna e
colonial” frente ao mercado financeiro internacional.
“Com
efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes
empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas.
Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas
estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual
regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da
exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação
tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos
internacionais”, registra o manifesto.
Intitulado
“O que está em jogo agora”, o texto não menciona nomes, mas deixa claro
o papel das hostes oposicionistas nas investigações da Lava Jato, da
Polícia Federal, que desvendou um bilionário esquema de corrupção na
Petrobras. Para os autores do documento, os opositores de Dilma apostam
na invenção de uma “comoção nacional” para tirá-la do poder.
“Por
outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo
legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto,
não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com
estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da
Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de
uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos,
antinacionais e antidemocráticos”, diz outro trecho do manifesto.
Confira quem o assina e leia sua íntegra abaixo:
“Manifesto:
O que está em jogo agora
A chamada
Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras,
desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa
soberania e a própria democracia.
Com
efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes
empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas.
Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas
estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual
regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da
exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação
tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos
internacionais.
Está à
vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes
buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de
intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar
eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles
alinhados.
Debilitada
a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e
industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por
mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma
condição subalterna e colonial.
Por outro
lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo
legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto,
não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com
estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da
Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de
uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos,
antinacionais e antidemocráticos.
O Brasil
viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo
período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição.
Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla
aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em
torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de
soberania.
20 de fevereiro de 2015”
Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires
- fred oliveira disse...
- Sobre os roubos de bilhoes , os intelectuais do pt nao dizem
nada. Sobre as propinas para o partido, nada. Sobe o dinheiro sujo para
campanha eleitoral, nada. Ora, sao intelectuais que nao tem valores
morais algum? podem ter a ideologia que quiserem, sao livres para isso,
coisa ue no regime que anseiam nao se pode, mas dai' a perder carater,
dignidade, honestidade, vai uma grande distancia. Daqui ha' pouco vao
fazer como na Venezuela, dizer que descobriram um complo para derrubar o
pt, kkkkk
- Marcirio disse...
- Esses pseudointelectuais não passam de um bando de vermes
asquerosos, coniventes com toda essa roubalheira existente neste pais.
Só querem se dar bem. O povo que se foda. Essa Maria da Conceição
Tavares, quem não lembra? Só fala bobagens, Esse Sepúlvida Pertence,
quando Min. do STF, nunca vez nada para punir criminosos. Quem está
quebrando a Petrobras são seus sócios petistas. Portanto, lacaios do PT e
PMDB, metam suas violas no saco e deixem de querer melar a vontade
desse povo espoliado, enganado, saqueado e desprezado nas mais
comezinhas necessidades. Hoje, vocês já não posam mais de vestais da
sapiência, suas influências se restringem às suas sobras; alguém pode
dizer qual contribuição esse Leonardo Boff ou bosta, deu a este país
depois que aportou por aqui? A não ser aproveitar as benesses
patrocinadas por esse povo que ele não tem vergonha em enganar com suas
mentiras. O tempo passou, e vocês perderam o bonde da história.
Recolham-se às suas insignificâncias, já é tarde.
- Despetralhando disse...
- Chamar o mair roubo da história deste país de MALFEITOS é
empulhação, é distorcer a verdade essa raça de vagabundos que vivem nas
tetas do erário deveriam ter vergonha na cara, esses amorais deveriam
botar o rabo entre as patas e voltar para o chiqueiro que é seu lugar.
- Anônimo disse...
- Artur Nogueira diz:
Essa petralhada não tem jeito mesmo.
Isso é próprio da cultura latino-americana.Ao defender a seita PT, nossos queridos intelectuais, não só legitimam a roubalheira, como também defendem o "modus operandis".
Mas defender essa corja é o ganha-pão dessa moçada.Estão contaminados pelas ideologias .Não conseguem desvincular as teorias totalitárias e nefastas do esquerdismo.
Antes eram os militares, FMI, investidores multinacionais, etc.
Agora, é a mídia, os EUA e países não alinhados com o a "Pátria grande".
Continua a mesma baboseira.
Delenda PT . Delenda Foro de São Paulo.
- Anônimo disse...
- Essa corja é que quer o golpe bolivariano. Mas vão quebrar a
cara!! O povo brasileiro acordou, e esses vagabundos não perdem por
esperar.
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