terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Os "tão bonzinhos e angelicais" gays que passam HIV de proposito.

24/02/2015
às 13:01

FIMDOMUNDISTÃO – Polícia investigará gays que passam HIV de propósito

Por Edgar Maciel, no Estadão. Ainda voltarei ao assunto.

A Polícia Civil vai abrir inquérito e fará investigações online de grupos de homossexuais que transmitem o HIV para parceiros sexuais propositalmente. A prática foi revelada pelo Estado no domingo. O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, mobilizou a área de inteligência em internet da polícia para tentar identificar donos dos blogs que compartilham dicas de como contaminar outras pessoas sem serem percebidos. O pedido foi feito pelo secretário da Justiça e da Defesa e Cidadania, Aloísio de Toledo César. Em conversa com Moraes, ele pediu rigor nas investigações do que classifica como um “ato horrorizante”. “Entendo que a homossexualidade é uma opção pessoal que deve ser respeitada, mas não se pode admitir, em hipótese nenhuma, que pessoas de baixo nível moral se esforcem para transmitir o HIV a outras”, afirmou. 


Disfarce
Segundo Toledo, Alexandre de Moraes orientou as equipes do Departamento de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) para agirem disfarçadamente na identificação dos grupos. Serão analisados salas de bate-papo, páginas na internet, blogs e até clubes e saunas de sexo. “Combinamos de estimular todas as ações que possam evitar que essas pessoas continuem a retransmitir o vírus de forma criminal”, disse Toledo. “Quando a transmissão se aperfeiçoa dessa forma dolosa, o entendimento da Justiça é de que a figura jurídica configura como uma tentativa de homicídio, com pena mais grave”, complementou. Segundo o artigo 130 do Código Penal, a pena para quem transmite o vírus sem o consentimento do parceiro é de até 4 anos de prisão. 


Dicas
A investigação da polícia começa depois que o Estado divulgou que adeptos da modalidade bareback, na qual homens gays transam com parceiros sem camisinha, têm compartilhado técnicas para fazer sexo sem proteção ou furar o preservativo. Conhecidos como o “clube do carimbo”, divulgam fotos, vídeos e dicas com o “passo a passo” da contaminação. Em uma das páginas, as frequentes postagens alertavam que o carnaval e as férias escolares são momentos propícios para “carimbar” (quando o soropositivo retransmite o vírus), principalmente os jovens. Para os secretários, os criminosos só serão identificados se as vítimas denunciarem. “São casos complicados e muitas vezes são escondidos pelas próprias famílias. Para facilitar o processo de investigação, é necessária a denúncia dos casos à Polícia Civil”, avaliou Toledo.

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Por Reinaldo Azevedo

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