O ex-gerente de
Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, em processo de delação premiada, afirma
que a corrupção foi institucionalizada a partir de 2003 ou 2004, no primeiro
mandato do tiranete Lula. E Lula não sabe de nada? Chega de insultar a
inteligência do brasileiro. Ao inferno, República Lulista do Grotão - com todos
os vermes e sabujos que ajudam a manter essa bosta (não, não peço desculpas
pela linguagem, calhordas):
O delator Pedro
Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras, fala nesta terça-feira à CPI que
investiga o esquema de corrupção na estatal. Segundo ele, a corrupção da
Petrobras foi "institucionalizada" a partir de 2003 ou 2004, já no
governo Lula. Como já havia feito em seu acordo de delação premiada, Barusco
reconheceu que recebeu propina em 1997 da holandesa SBM Offshore, mas afirmou
que agiu por "iniciativa pessoal" junto com o representante da
empresa.
O relator da CPI,
o petista Luiz Sérgio (PT-RJ), perguntou em seguida quando o esquema mais amplo
de corrupção se instalou: "A forma mais ampla, em contato com outras
pessoas da Petrobras, de uma forma mais institucionalizada, foi a partir de
2003, 2004. Não sei precisar exatamente a data, mas foi a partir dali",
afirmou o ex-gerente.
Barusco disse aos
parlamentares que sua ascensão na Petrobras nunca dependeu de indicações
políticas. Ele ingressou na estatal por concurso, em 1979.
PT e Vaccari - O
delator também reiterou o que havia dito em depoimento: a propina de 2% nos
contratos era dividida de acordo com uma regra pré-estabelecida. No caso de um
contrato firmado com a participação da Diretoria de Abastecimento, por exemplo,
1% ficavam com o diretor da área, Paulo Roberto Costa, 0,5% ia para o
tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e outro 0,5% ficava para a
"Casa". Na maior parte dos casos, os recursos da "Casa"
eram divididos entre o diretor de serviços, Renato Duque, e o próprio Barusco.
Mas em alguns casos, disse ele, a propina também beneficiou o diretor da área
internacional da empresa, Jorge Zelada, e o sucessor do próprio Barusco,
Roberto Gonçalves.
Pedro Barusco
disse que "praticamente" toda a propina que recebeu foi paga no
exterior, em contas na Suíça. Ele disse que não tem detalhes de com o dinheiro
era repassado a Vaccari. "Eu recebia só para mim e para o Renato
Duque". O ex-gerente reafirmou, entretanto, que havia até mesmo uma
"prestação de contas" na divisão da propina. "O mecanismo envolvia
o representante da empresa, eu , o diretor Duque e João Vaccari. São os
protagonistas", resumiu.
Questionado sobre
a rotina do repasse das propinas, Barusco afirmou que fazia o controle dos
pagamentos por meio de planilhas e em um período de dois a quatro meses havia
um acerto de contas com os operadores do escândalo de corrupção. Além do
tesoureiro do PT, foram citados como operadores os empresários Mário Goes e
Shinko Nakandakari.
Barusco também
disse que o PMDB se beneficiou dos desvios na Diretoria de Abastecimento, sob
comando de Paulo Roberto Costa, e que a Diretoria de Serviços era da cota do
PT. "A divisão da propina, até onde eu sabia, iria para o PP e, mais
recentemente o PMDB no caso do diretor Paulo Roberto Costa. E no caso do diretor
Renato Duque atendia ao PT. É isso que eu sabia e que eu vivenciava",
afirmou.
O delator deixou
claro que a participação de Vaccari não era por conta própria, mas sim em nome
do partido. "O rótulo era PT", explicou, acrescentando que o
tesoureiro petista também esteve à frente do recebimento de comissões em obras
do Gasene, uma rede gasoduto construída entre Rio de Janeiro de Bahia. As obras
foram questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Eu sei que a
propina foi destinada a mim, ao Duque e à parte relativa ao PT. A gente sempre
combinava esse tipo de assunto com o Vaccari. Ele era o responsável",
disse o ex-gerente da Petrobras. (Veja.com).
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