terça-feira, 10 de março de 2015

Barusco confirma o que o Brasil honesto já sabia: Lula institucionalizou a corrupção.



O sorrisinho do bandido


O ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, em processo de delação premiada, afirma que a corrupção foi institucionalizada a partir de 2003 ou 2004, no primeiro mandato do tiranete Lula. E Lula não sabe de nada? Chega de insultar a inteligência do brasileiro. Ao inferno, República Lulista do Grotão - com todos os vermes e sabujos que ajudam a manter essa bosta (não, não peço desculpas pela linguagem, calhordas):


O delator Pedro Barusco, ex-gerente de Serviços da Petrobras, fala nesta terça-feira à CPI que investiga o esquema de corrupção na estatal. Segundo ele, a corrupção da Petrobras foi "institucionalizada" a partir de 2003 ou 2004, já no governo Lula. Como já havia feito em seu acordo de delação premiada, Barusco reconheceu que recebeu propina em 1997 da holandesa SBM Offshore, mas afirmou que agiu por "iniciativa pessoal" junto com o representante da empresa.

O relator da CPI, o petista Luiz Sérgio (PT-RJ), perguntou em seguida quando o esquema mais amplo de corrupção se instalou: "A forma mais ampla, em contato com outras pessoas da Petrobras, de uma forma mais institucionalizada, foi a partir de 2003, 2004. Não sei precisar exatamente a data, mas foi a partir dali", afirmou o ex-gerente.

Barusco disse aos parlamentares que sua ascensão na Petrobras nunca dependeu de indicações políticas. Ele ingressou na estatal por concurso, em 1979.

PT e Vaccari - O delator também reiterou o que havia dito em depoimento: a propina de 2% nos contratos era dividida de acordo com uma regra pré-estabelecida. No caso de um contrato firmado com a participação da Diretoria de Abastecimento, por exemplo, 1% ficavam com o diretor da área, Paulo Roberto Costa, 0,5% ia para o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, e outro 0,5% ficava para a "Casa". Na maior parte dos casos, os recursos da "Casa" eram divididos entre o diretor de serviços, Renato Duque, e o próprio Barusco. Mas em alguns casos, disse ele, a propina também beneficiou o diretor da área internacional da empresa, Jorge Zelada, e o sucessor do próprio Barusco, Roberto Gonçalves.

Pedro Barusco disse que "praticamente" toda a propina que recebeu foi paga no exterior, em contas na Suíça. Ele disse que não tem detalhes de com o dinheiro era repassado a Vaccari. "Eu recebia só para mim e para o Renato Duque". O ex-gerente reafirmou, entretanto, que havia até mesmo uma "prestação de contas" na divisão da propina. "O mecanismo envolvia o representante da empresa, eu , o diretor Duque e João Vaccari. São os protagonistas", resumiu.

Questionado sobre a rotina do repasse das propinas, Barusco afirmou que fazia o controle dos pagamentos por meio de planilhas e em um período de dois a quatro meses havia um acerto de contas com os operadores do escândalo de corrupção. Além do tesoureiro do PT, foram citados como operadores os empresários Mário Goes e Shinko Nakandakari.

Barusco também disse que o PMDB se beneficiou dos desvios na Diretoria de Abastecimento, sob comando de Paulo Roberto Costa, e que a Diretoria de Serviços era da cota do PT. "A divisão da propina, até onde eu sabia, iria para o PP e, mais recentemente o PMDB no caso do diretor Paulo Roberto Costa. E no caso do diretor Renato Duque atendia ao PT. É isso que eu sabia e que eu vivenciava", afirmou.

O delator deixou claro que a participação de Vaccari não era por conta própria, mas sim em nome do partido. "O rótulo era PT", explicou, acrescentando que o tesoureiro petista também esteve à frente do recebimento de comissões em obras do Gasene, uma rede gasoduto construída entre Rio de Janeiro de Bahia. As obras foram questionadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). "Eu sei que a propina foi destinada a mim, ao Duque e à parte relativa ao PT. A gente sempre combinava esse tipo de assunto com o Vaccari. Ele era o responsável", disse o ex-gerente da Petrobras. (Veja.com).


Orlando Tambosi


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