De manhã, invasão de propriedades; à tarde, cafezinho com Dilma.
Gafanhotos do MST destruindo centro de pesquisas. |
Esta é a "democracia" do petismo, que apóia os bandoleiros do MST e da
Via Camponesa, invasores de propriedades privadas e públicas e
destruidores de laboratórios de pesquisa científica. Menosprezando o
Estado de Direito, Dilma recebeu algumas "camponesas" na cerimônia de
aprovação da ridícula Lei do Feminicídio. É um insulto aos brasileiros
que trabalham e pagam impostos. Editorial do Estadão:
Invasão de propriedade particular pela manhã, visita ao Palácio do
Planalto à tarde. Esse foi o programa de ontem de algumas "camponesas".
Depois de terem feito diversas invasões de propriedades alheias nos
últimos dias, sob a coordenação do Movimento dos Trabalhadores Rurais
Sem-Terra (MST), algumas militantes foram escolhidas para participar da
cerimônia em que a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei do
Feminicídio. O Palácio do Planalto não tem qualquer pudor em explicitar
que, na sua ótica, a lei é apenas para os inimigos. Para o lulopetismo,
os laços de amizade - e de proximidade ideológica - estão acima da leis
do País e, independentemente dos delitos que cometa, o MST será sempre
bem recebido.
As invasões do MST começaram na semana passada. Não satisfeito com os
meios de diálogo que um ambiente democrático oferece, o movimento
promoveu duas invasões em São Paulo e em Brasília, com o objetivo de
barrar a liberação de eucalipto geneticamente modificado, que, segundo o
movimento, poria em risco o meio ambiente, além de afetar a produção
nacional de mel.
Cerca de mil militantes do movimento invadiram um centro de pesquisas
da FuturaGene Brasil, do Grupo Suzano Papel e Celulose, em Itapetininga
(SP), e destruíram estufas, mudas e material genético, além de pichar o
local, clamando pela "soberania alimentar". No local invadido,
realizavam-se estudos para o desenvolvimento do eucalipto geneticamente
modificado, batizado de H421. Segundo a Suzano Papel e Celulose, os
prejuízos ainda não foram calculados, mas a depredação promovida pelo
MST causou perdas de anos de desenvolvimento biotecnológico.
Em Brasília, o objetivo da ação do MST foi tumultuar a reunião da
Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), na qual se discutia
a liberação de alguns espécimes transgênicos. Cerca de 70 integrantes
do movimento invadiram o auditório utilizado pela CTNBio, conseguindo
que a reunião fosse suspensa.
Dessa forma, foi adiada a votação do pedido de liberação comercial do
eucalipto transgênico produzido pela FuturaGene Brasil para a próxima
reunião da comissão, no dia 9 de abril. A ação do MST não conseguiu
impedir, no entanto, que fosse autorizada a comercialização de duas
variedades de milho geneticamente modificado.
Ontem, a ação do MST começou no Estado de Goiás. Às 6 horas da manhã,
"camponesas" invadiram a unidade fabril da empresa Bunge, no município
de Luziânia. O protesto dirigia-se contra "o agronegócio, o capital
estrangeiro e o uso intensivo de agrotóxicos e de transgênicos". As
militantes impediram a entrada dos empregados da empresa e picharam a
fachada da unidade.
Outras ativistas do movimento foram designadas para ocupar a
Secretaria da Fazenda do Estado de Goiás, reivindicando a aprovação da
Lei do Fortalecimento da Agricultura Familiar e Camponesa.
No Tocantins, o MST mobilizou 250 mulheres para o bloqueio da Rodovia
Belém-Brasília, na altura da cidade de Guaraí. Em Alagoas, outras
mulheres ocuparam a superintendência do Ministério da Agricultura.
Segundo o MST, essas invasões faziam parte da Jornada Nacional de
Luta das Mulheres Camponesas, como forma de comemorar o Dia
Internacional da Mulher. Com mais de 30 anos de existência, já era hora
de o MST saber que numa sociedade democrática não se emprega a violência
na defesa de uma causa. Há outros meios civilizados disponíveis. O
movimento, no entanto, faz questão de reafirmar constantemente que a sua
história sempre foi e continua sendo uma história de desrespeito à lei e
de agressão a quem pensa de forma diversa.
Diante de tais ações criminosas, era de esperar que o poder público
cumprisse o seu papel, assegurando o respeito ao Estado de Direito e
fazendo valer as leis vigentes no País. No entanto, o que se viu foi o
oposto. Após a invasão da empresa Bunge em Goiás, seis ônibus levaram as
"camponesas" até o Palácio do Planalto e lá passaram bons momentos com a
presidente Dilma. Entre amigas.
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