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PSDB e as outras siglas de oposição decidiram aderir aos protestos
contra Dilma marcados para o próximo dia 15. Antes tarde do que nunca.
Os eleitores estão profundamente indignados com a desfaçatez do governo
diante dos escândalos. Ninguém mais aguenta Dilma, ouviu, senador
Aloysio Nunes. Não venha botar panos quentes. Não brinquem com fogo,
oposicionistas:
No
momento em que o governo enfrenta a sua pior crise política desde que
Luiz Inácio Lula da Silva da Silva chegou ao poder em 2003, os partidos
de oposição decidiram aderir aos protestos marcados para o próximo
domingo contra Dilma Rousseff. Uma das bandeiras dos manifestantes é o
impeachment da presidente.
PSDB, DEM, PPS e Solidariedade, as principais siglas de oposição, vão
dar suporte formal e informal aos atos programados para todo o País.
No PSDB, a ordem é incentivar a participação de filiados nas todas as
manifestações. Dirigentes e parlamentares do partido têm se reunido com
grupos organizados favoráveis ao impeachment. Para os tucanos, porém,
não é hora de pedir formalmente a saída da presidente. "Não quero que
ela saia, quero ver o governo sangrar, não quero ser governado pelo
(vice-presidente) Michel Temer", diz o senador Aloysio Nunes Ferreira
(PSDB-SP).
"Estive com pessoas que integram três grupos: Vem pra Rua, Brasil
Livre e Onda Azul. São movimentos com visões diferentes, mas há um
denominador comum de que o discurso deve ser mais amplo do que só o
'Fora Dilma'. O protesto é contra o rumo do atual governo", afirma o
senador.
A atuação do Solidariedade, cujo presidente nacional, o deputado
federal Paulinho da Força (SP), até encomendou aos seus advogados um
parecer jurídico para embasar um pedido forma de impeachment na Câmara,
será intensa no domingo. "O Solidariedade participará com bandeiras,
camisetas e três carros de som", diz o deputado.
Política. "Nós
do PPS vamos ao ato com bandeiras do Brasil. Queremos quebrar esse
preconceito de que a manifestação não pode ser política", afirma o
ex-deputado Roberto Freire, presidente nacional do PPS. "A discussão
sobre o impeachment presta um serviço à sociedade. Setores do partido
defendem que adotemos essa palavra de ordem, mas eles não são
majoritários", diz o dirigente (Estadão).
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