Deu no Correio Braziliense



Os funcionários da Caixa Econômica Federal vão pagar caro por erros de gestão que abriram buraco de R$ 5,5 bilhões no fundo de pensão dos empregados do banco, a Funcef. Se quiserem receber a aposentadoria complementar na qual investiram, eles terão de fazer contribuições adicionais. A Funcef será a segunda fundação de previdência estatal a empurrar a conta da administração desastrosa para os servidores. A primeira foi a Postalis, dos Correios. Desde o início deste mês, quase 100 mil carteiros estão sendo obrigados a arcar com aportes extras para cobrir um déficit de R$ 5,6 bilhões.


O assunto vem sendo tratado com discrição, para evitar polêmicas , mas o grupo de trabalho que cuida do tema já fez as contas e constatou que, para cobrir o buraco, todos os participantes terão de dar uma cota extra de sacrifício, independentemente da má gestão dos recursos. A diretoria do Fundo de Pensão já deixou claro aos funcionários da Caixa Econômica Federal que serão necessários aportes extras para que a instituição consiga continuar arcando com o pagamento da complementação das aposentadorias e pensões deixadas pelos ex-servidores.



E agora os empregados da Caixa Econômica Federal devem preparar o bolso. Diante do rombo de R$ 5,6 bilhões acumulado no ano passado pela Funcef, terão de fazer contribuições adicionais por um período de no mínimo 12 anos, se quiserem garantir o sonhado complemento da aposentadoria .