Menor suspeito de matar bebê é internado em Centro Provisório
Ele fica em Gurupi até o juiz determinar a medida socioeducativa.
Vítimas estão internadas em Araguaína e estado de saúde é estável.
Casa onde crime aconteceu em Colinas do
Tocantins (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
O menor, que confessou ter matado um bebê e esfaqueado mãe e filha, deu
entrada na quinta-feira (24), no Centro de Internação Provisória de
Gurupi (Ceip), no sul do estado. O crime aconteceu na quarta-feira (23),
em Colinas do Tocantins.Tocantins (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
Conhecido por outros crimes na cidade, o adolescente foi apreendido no final da manhã de quarta, escondido no fundo de uma casa a 100 metros do local do crime. Ele invadiu a casa de Cristiana de Jesus Rosa, de 31 anos, que estava com os dois filhos, um menino de um ano e seis meses e uma menina de quatro anos. O suspeito amarrou a mulher e pediu dinheiro. Como o bebê chorava, ele o matou com medo de que alguém ouvisse e esfaqueou também a mãe e a garota.
De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Defesa Social, o adolescente já ficou internado no Ceip de Araguaína e passou pelo Centro de Atendimento Socioeducativo de Palmas (Case).
Lucas Bonfim de Jesus, de um ano e seis meses,
foi morto a facadas em Colinas do Tocantins
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A delegada Olodes Maria Oliveira Freitas, da Delegacia Especializada da
Criança e do Adolescente de Colinas do Tocantins , diz que contra o
adolescente já existiam procedimentos por crimes de roubos e furtos que,
segundo ela, eram cometidos para “manter o vício”, já que o mesmo seria
usuário de crack.foi morto a facadas em Colinas do Tocantins
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
A delegada explica que o Estatuto da Criança e da Adolescência (Eca) fornece algumas vantagens ao adolescente e ao contrário do adulto, não pode ser preso e sim apreendido. "Todos os procedimentos feitos pela polícia são de acordo a lei", ressalta, acrescentando que o estatuto “dá alguns privilégios para que o menor possa reincidir.”
Ainda segundo a delegada, o adolescente morava com os pais e não estudava. Foi feito um auto de apreensão contra ele, que deve permanecer no Ceip até uma decisão da medida sócio educativa a ser cumprida, que é feita em um prazo de até 45 dias pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude.
Durante o cumprimento da medida socioeducativa, o menor passa por uma avaliação a cada seis meses. A internação não poderá exceder o prazo máximo de três anos, sendo obrigada a liberação do adolescente que completar 21 anos de idade.
Internação
Mãe e filha foram para o Hospital Municipal de Colinas e depois encaminhadas para o Hospital Regional de Araguaína, onde permanecem internadas. De acordo com a unidade, o estado de saúde das pacientes é estável e não há previsão de alta.
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