A
Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o fim da reeleição para
prefeito, governador e presidente da República. A Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) ainda depende de votação em segundo turno na Casa e
da concordância do Senado Federal. A medida teve 452 votos favoráveis e
19 contrários. A votação se deu no esforço da Câmara para apreciar temas
da reforma política ao longo da semana.
A
emenda da reeleição foi aprovada em 1997 e possibilitou que o então
presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os governadores em
exercício buscassem um segundo mandato. Na época, houve acusações de
compra de votos para a aprovação da medida.
Na
votação desta quinta, todos os partidos orientaram suas bancadas a votar
pelo fim da reeleição. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) fez um
mea culpa: "Eu votei pela reeleição na época e me arrependo amargamente.
É um instituto para país desenvolvido e não um país em construção como o
Brasil", disse ele.
O líder
do PMDB, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), também apoiou a mudança. "A
reeleição foi um instrumento que não se mostrou construtivo para o país e
causou muitas distorções", disse ele. Na maior parte dos casos, os
críticos da reeleição afirmaram que a prática é uma das causas da
corrupção na política.
Dentre
os poucos parlamentares que defenderam a possibilidade de reeleição, o
argumento era o de que o instituto não é responsável direto por desvios.
"O que nós temos que fazer é melhorar o processo eleitoral", disse
Celso Pansera (PMDB-RJ).
Nesta
quinta-feira, a Câmara deve estabelecer o tamanho do mandato eleitoral. O
mais provável é que o mandato seja estendido para cinco anos - sem,
contudo, afetar os atuais governantes. A Casa também decidirá se
implementa a coincidência de eleições. Nesse caso, vereadores e
prefeitos seriam eleitos no mesmo ano em que deputados, senadores,
governadores e o presidente.
A
Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira o fim da reeleição para
prefeito, governador e presidente da República.
A Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) ainda depende de votação em segundo turno na Casa e
da concordância do Senado Federal. A medida teve 452 votos favoráveis e
19 contrários. A votação se deu no esforço da Câmara para apreciar temas
da reforma política ao longo da semana.
A
emenda da reeleição foi aprovada em 1997 e possibilitou que o então
presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e os governadores em
exercício buscassem um segundo mandato. Na época, houve acusações de
compra de votos para a aprovação da medida.
Na
votação desta quinta, todos os partidos orientaram suas bancadas a votar
pelo fim da reeleição. O deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) fez um
mea culpa: "Eu votei pela reeleição na época e me arrependo amargamente.
É um instituto para país desenvolvido e não um país em construção como o
Brasil", disse ele.
O líder
do PMDB, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), também apoiou a mudança. "A
reeleição foi um instrumento que não se mostrou construtivo para o país e
causou muitas distorções", disse ele. Na maior parte dos casos, os
críticos da reeleição afirmaram que a prática é uma das causas da
corrupção na política.
Dentre
os poucos parlamentares que defenderam a possibilidade de reeleição, o
argumento era o de que o instituto não é responsável direto por desvios.
"O que nós temos que fazer é melhorar o processo eleitoral", disse
Celso Pansera (PMDB-RJ).
Nesta
quinta-feira, a Câmara deve estabelecer o tamanho do mandato eleitoral. O
mais provável é que o mandato seja estendido para cinco anos - sem,
contudo, afetar os atuais governantes. A Casa também decidirá se
implementa a coincidência de eleições. Nesse caso, vereadores e
prefeitos seriam eleitos no mesmo ano em que deputados, senadores,
governadores e o presidente. Do site de Veja
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