Hoje a Oposição protocola junto à Procuradoria Geral da República
ação penal contra Dilma Rousseff pelo crime comum das "pedaladas
fiscais". O TCU já reconheceu a ação como crime. Basta Rodrigo Janot
acatar a denúncia e encaminhar para o STF, abrindo investigação. A
pergunta que fica no ar é se o #CORRUPÇÃONÃO de Janot inclui Dilma
Rousseff.
(G1)O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta
segunda-feira (25), em discurso durante lançamento de uma campanha de
combate à corrupção, que não procura emprego. O atual mandato de Janot termina em setembro. Ele poderá ser reconduzido ao cargo para um novo mandato se estiver na lista tríplice a
ser enviada à presidente Dilma Rousseff pela Associação Nacional dos
Procuradores da República (ANPR); se Dilma escolhê-lo entre os nomes da
lista; e, por último, se tiver o nome aprovado pelo Senado.
“Após longos 31 anos no exercício de múnus público, a que assumi por
concurso público, eu não procuro emprego", afirmou Janot, imediatamente
aplaudido pela plateia formada por membros do Ministério Público. "Eu
tenho uma função pública, a que assumi por concurso público e a exerço
há 31 anos”, complementou.
Janot tem sido alvo de ataques de parlamentares desde que o Supremo
Tribunal Federal (STF) aceitou pedido dele de abertura de inquérito para
investigar políticos por suposto envolvimento com desvios de recursos
da Petrobras, objeto de apuração na Operação Lava Jato. O presidente da
Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos investigados, questiona a isenção de Janot. Outro, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), quer restringir a
recondução do procurador-geral. O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), também investigado, defende mudar as regras para impedir a recondução.
Durante o discurso, Janot disse também que, se algum membro do MP não
puder atuar, “outro o fará”. “Se um colega não fizer, não se iludam,
outro o fará. Caso um não possa fazer, não se iludam, outro, com muito
mais vazão, com muito mais força o fará. Assim nos ordena a
Constituição, a República, a democracia e nós todos, membros do
Ministério Público, a todos nos rendemos”, afirmou.
O procurador-geral disse ainda que a Constituição deu um “amplo leque”
de atuação ao Ministério Público no combate à corrupção. Ele disse que a
dimensão desse leque “não foi superdimensionada, mas sim em medida
exata a possibilitar nossa atuação tranquila, profissional, impessoal
frente aos graves fatos de corrupção de todos conhecidos”.
Depois, falou que a instituição segue princípios da “unidade, da
indivisibilidade e da independência funcional”. “Embora plural, somos
apenas um. Atuação de todos os membros do Ministério Público brasileiro
revela a unidade que nos marca, permitindo que atuemos de forma
profissional e despersonalizada.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário