terça-feira, 26 de maio de 2015

CORRUPÇÃONÃO de Janot inclui Dilma?


Hoje a Oposição protocola junto à Procuradoria Geral da República ação penal contra Dilma Rousseff pelo crime comum das "pedaladas fiscais". O TCU já reconheceu a ação como crime. Basta Rodrigo Janot acatar a denúncia e encaminhar para o STF, abrindo investigação. A pergunta que fica no ar é se o #CORRUPÇÃONÃO de Janot inclui Dilma Rousseff.
(G1)O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira (25), em discurso durante lançamento de uma campanha de combate à corrupção, que não procura emprego. O atual mandato de Janot termina em setembro. Ele poderá ser reconduzido ao cargo para um novo mandato se estiver na lista tríplice a ser enviada à presidente Dilma Rousseff pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR); se Dilma escolhê-lo entre os nomes da lista; e, por último, se tiver o nome aprovado pelo Senado.


“Após longos 31 anos no exercício de múnus público, a que assumi por concurso público, eu não procuro emprego", afirmou Janot, imediatamente aplaudido pela plateia formada por membros do Ministério Público. "Eu tenho uma função pública, a que assumi por concurso público e a exerço há 31 anos”, complementou.


Janot tem sido alvo de ataques de parlamentares desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou pedido dele de abertura de inquérito para investigar políticos por suposto envolvimento com desvios de recursos da Petrobras, objeto de apuração na Operação Lava Jato. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos investigados, questiona a isenção de Janot. Outro, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB-AL), quer restringir a recondução do procurador-geral. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), também investigado, defende mudar as regras para impedir a recondução.

Durante o discurso, Janot disse também que, se algum membro do MP não puder atuar, “outro o fará”. “Se um colega não fizer, não se iludam, outro o fará. Caso um não possa fazer, não se iludam, outro, com muito mais vazão, com muito mais força o fará. Assim nos ordena a Constituição, a República, a democracia e nós todos, membros do Ministério Público, a todos nos rendemos”, afirmou.


O procurador-geral disse ainda que a Constituição deu um “amplo leque” de atuação ao Ministério Público no combate à corrupção. Ele disse que a dimensão desse leque “não foi superdimensionada, mas sim em medida exata a possibilitar nossa atuação tranquila, profissional, impessoal frente aos graves fatos de corrupção de todos conhecidos”.


Depois, falou que a instituição segue princípios da “unidade, da indivisibilidade e da independência funcional”. “Embora plural, somos apenas um. Atuação de todos os membros do Ministério Público brasileiro revela a unidade que nos marca, permitindo que atuemos de forma profissional e despersonalizada.”

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