Conforme
o previsto, e por mais que seja em si escandaloso, o suíço Joseph
Blatter foi eleito presidente da Fifa pela quinta vez consecutiva. Está
no cargo desde 1998. Obteve 133 votos contra 73 de seu oponente, o
príncipe da Jordânia Ali Bin Al Hussein. Três federações anularam o
voto.
Como se
nota, nada faz muito sentido na Fifa. A alternativa a Blatter era um
meio-irmão de Abdullah II, rei da Jordânia, com toda a tradição que tem o
país no futebol…
Blatter
discursa como Dilma concorrendo à reeleição: “Eu assumo a
responsabilidade por trazer a Fifa de volta. Estou convencido de que
faremos isso. Sou um homem persistente. Prometo a vocês que no fim do
meu mandato darei a Fifa ao meu sucessor em uma posição muito forte”.
Ou por outra: Blatter promete combater ardorosamente os métodos e a gestão de Blatter.
A Fifa é um
ente privado. Por mais que tenha se metido em escândalos envolvendo
interesses públicos, seu destino é definido pelos sócios. Se a Justiça
não conseguir meter Blatter na cadeia, ele continuará a dar as cartas na
entidade.
Por Reinaldo Azevedo
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