Não se passa
um dia sem recordes negativos do governo Dilma. O PIB, que já era
pibinho, continua despencando. Por trás disso, a queda no consumo. Os
brasileiros estão comprando e comendo menos. Novo cenárido? Só com o
impeachment da presidente reincidente:
A
economia brasileira recuou 0,2% no 1º trimestre de 2015, em relação aos
três meses anteriores, divulgou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2014, o país escapou por pouco do
diagnóstico de recessão e encerrou o ano com crescimento de 0,1%,
ajudado por uma revisão na metodologia de cálculo do Produto Interno
Bruto (PIB). O resultado publicado pelo IBGE ficou ligeiramente abaixo
das estimativas de analistas, que previam queda de 0,1% a 1% nos
primeiros meses do ano. O IBC-Br, considerado a prévia do PIB, foi
divulgado na semana passada e indicava retração de 0,8% no período. Em valores correntes, o PIB atingiu 1,408 trilhão de reais.
(VEJA.com/VEJA)
Em
relação ao primeiro trimestre de 2014, o PIB teve contração de de 1,6%.
No acumulado dos quatro trimestres terminado nos primeiros meses deste
ano, houve queda de 0,9%.
O PIB é
analisado pelos economistas sob duas óticas distintas: a da oferta,
representada pelo setor produtivo (agropecuária, indústria e serviços) e
a da demanda, representada por investimentos, consumo das famílias,
gastos do governo e balança comercial (exportações menos importações).
Do lado
da oferta, o destaque do desempenho pífio no ano foi para a queda de
0,3% da indústria. Já a agropecuária cresceu 4,7%. O impacto maior, e
que não havia sido sentido nos trimestres anteriores, foi o do setor de
serviços, que mostrou recuo de 0,7%. Essa fatia da economia do país é
altamente influenciada pelo mercado de trabalho. Com o desemprego em
trajetória de alta, o setor de serviços é penalizado porque há menos
capital disponível para consumo.
Sob a
ótica da demanda, os investimentos tiveram baixa de 1,3% e o consumo das
famílias caiu 1,5%. Já os gastos do governo caíram 1,3% em relação ao
trimestre anterior.
Segundo o
IBGE, a taxa de investimento este ano ficou em 19,7% do PIB, abaixo do
observado no último trimestre de 2014, quando estava em 20,3%, porém, no
mesmo patamar que o último trimestre do ano passado. A taxa de poupança
foi de 16%, ante 15,8% no último trimestre de 2014 e 17% em relação ao
mesmo período do ano passado.
Na análise do setor externo, as exportações recuaram 5,7% e as importações de bens e serviços caíram 1,2%.
Se em
2014 o país ainda não havia sentido em cheio os efeitos da Operação Lava
Jato na economia, este ano eles já são visíveis quando se analisa a
paradeira dos investimentos. Outro agravante é o ajuste fiscal que,
ainda que tenha sido aprovado apenas esta semana no Senado Federal,
e não tenha sido sancionado pela presidente Dilma Rousseff, já tem
efeitos recessivos na economia, com repasses sendo contingenciados para
praticamente todos os ministérios. Na semana passada, o governo anunciou
aindao corte de 69,9 bilhões de reais no orçamento para este ano, o que deve manter em marcha lenta o ritmo dos desembolsos da União.
Com a
aprovação do ajuste, a economia deve encontrar apoio para conseguir se
reerguer, porém, sem antes piorar. A previsão dos economistas
consultados pelo site de VEJA é de queda em torno de 1% para o segundo
trimestre - patamar que deve se manter também para o resultado do ano.
Para 2015, economistas independentes e governo têm uma previsão
minimamente alinhada de que o PIB saia do campo negativo e avance em torno de 1%. (Veja.com).
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