Assembleia na UFRJ, a mais ideológica do Brasil. |
Como
professor aposentado, é só o que tenho a dizer. Desculpem o palavrão,
mas é o que o que merecem os funcionários e a maioria dos professores -
maciçamente eleitores de Lula e Dilma - das universidades federais. E
acrescento: a maioria das universidades privadas e ditas confessionais
também é dominada por socialistas que nem sequer estudaram Marx. É o
petismo mordendo o próprio rabo:
Com
dificuldades para fechar as contas devido aos cortes de repasses da
União, as universidades federais do país terão de lidar nas próximas
semanas com greves de servidores e de docentes.
Funcionários
das federais decidiram parar em todo o país por tempo indeterminado a
partir desta quinta (28). Eles pedem reposição de 27% de perdas
salariais durante o governo Dilma Rousseff.
"Estamos
sem resposta à nossa pauta de reivindicações que foi entregue atualizada
no ano passado", diz Rogério Marzola, coordenador-geral da federação de
Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos.
Divididos, os professores ainda discutem em assembleias se irão aderir à greve.
As
entidades temem que o corte de R$ 9,4 bilhões na educação, anunciado
pelo governo, aprofunde a crise –a redução das verbas já tem afetado o
funcionamento das instituições, causado demissões e suspensão de
contratos.
Um ato
nesta semana na federal da Bahia exigiu a normalização dos repasses.
"Vivemos diariamente diante da 'escolha de Sofia' de escolher qual
fornecedor pagar", diz o reitor João Carlos Salles. Segundo ele, a
universidade tem recebido recursos 30% menores que o previsto desde o
início do ano.
Os cortes
atingem outras universidades, como a Unifesp de São José dos Campos (a
97 km de SP). Com despesa mensal de R$ 485 mil, desde o final de 2014 a
instituição tem recebido R$ 330 mil. Ao todo, 26 funcionários foram
demitidos. Até os contratos de manutenção de elevadores e do sistema de
ar condicionado foram afetados.
No campus
de Santos da Unifesp, onde os professores devem fazer uma paralisação
na sexta (29), o repasse mensal tem sido de R$ 720 mil, 22% a menos do
que no mesmo período do ano passado.
No Rio, a
UFRJ chegou a suspender as aulas na semana passada após atraso no
pagamento de funcionários terceirizados. Em assembleia nesta quarta
(27), os docentes votaram contra uma greve.
"Não
resta outra alternativa senão a greve. Corremos o risco de termos
perdas", afirma Paulo Rizzo, presidente da Andes (Sindicato Nacional dos
Docentes das Instituições de Ensino Superior).
Já os
professores ligados à Proifes (federação de sindicatos de professores
das federais), que representa 11 sindicatos, são contrários à
paralisação neste momento. "Por enquanto, nós entendemos que as
negociações estão em curso e que o governo ainda não se posicionou", diz
Eduardo Rolim de Oliveira, presidente da federação.
O
Ministério da Educação informa que tem atuado para garantir os recursos
necessários ao funcionamento das universidades e afirma que os repasses
têm sido normalizados desde março. Contudo, informa que as universidades
têm autonomia administrativa e que, "após a liberação financeira, não
possui qualquer ingerência sobre os processos de pagamento". (Continua
na FSP).
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