sexta-feira, 29 de maio de 2015

Redutos do lulopetismo,Universidades Federais entram em greve. Fuck them.


Assembleia na UFRJ, a mais ideológica do Brasil.
Como professor aposentado, é só o que tenho a dizer. Desculpem o palavrão, mas é o que o que merecem os funcionários e a maioria dos professores - maciçamente eleitores de Lula e Dilma - das universidades federais. E acrescento: a maioria das universidades privadas e ditas confessionais também é dominada por socialistas que nem sequer estudaram Marx. É o petismo mordendo o próprio rabo:


Com dificuldades para fechar as contas devido aos cortes de repasses da União, as universidades federais do país terão de lidar nas próximas semanas com greves de servidores e de docentes.

Funcionários das federais decidiram parar em todo o país por tempo indeterminado a partir desta quinta (28). Eles pedem reposição de 27% de perdas salariais durante o governo Dilma Rousseff.

"Estamos sem resposta à nossa pauta de reivindicações que foi entregue atualizada no ano passado", diz Rogério Marzola, coordenador-geral da federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos.

Divididos, os professores ainda discutem em assembleias se irão aderir à greve.

As entidades temem que o corte de R$ 9,4 bilhões na educação, anunciado pelo governo, aprofunde a crise –a redução das verbas já tem afetado o funcionamento das instituições, causado demissões e suspensão de contratos.

Um ato nesta semana na federal da Bahia exigiu a normalização dos repasses. "Vivemos diariamente diante da 'escolha de Sofia' de escolher qual fornecedor pagar", diz o reitor João Carlos Salles. Segundo ele, a universidade tem recebido recursos 30% menores que o previsto desde o início do ano.

Os cortes atingem outras universidades, como a Unifesp de São José dos Campos (a 97 km de SP). Com despesa mensal de R$ 485 mil, desde o final de 2014 a instituição tem recebido R$ 330 mil. Ao todo, 26 funcionários foram demitidos. Até os contratos de manutenção de elevadores e do sistema de ar condicionado foram afetados.

No campus de Santos da Unifesp, onde os professores devem fazer uma paralisação na sexta (29), o repasse mensal tem sido de R$ 720 mil, 22% a menos do que no mesmo período do ano passado.

No Rio, a UFRJ chegou a suspender as aulas na semana passada após atraso no pagamento de funcionários terceirizados. Em assembleia nesta quarta (27), os docentes votaram contra uma greve.

"Não resta outra alternativa senão a greve. Corremos o risco de termos perdas", afirma Paulo Rizzo, presidente da Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior).

Já os professores ligados à Proifes (federação de sindicatos de professores das federais), que representa 11 sindicatos, são contrários à paralisação neste momento. "Por enquanto, nós entendemos que as negociações estão em curso e que o governo ainda não se posicionou", diz Eduardo Rolim de Oliveira, presidente da federação.

O Ministério da Educação informa que tem atuado para garantir os recursos necessários ao funcionamento das universidades e afirma que os repasses têm sido normalizados desde março. Contudo, informa que as universidades têm autonomia administrativa e que, "após a liberação financeira, não possui qualquer ingerência sobre os processos de pagamento". (Continua na FSP).
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