terça-feira, 9 de junho de 2015

Dilma pede união: A arrogância deu lugar à humildade?

O Governo Federal anunciou hoje um pacotaço de concessões. Segundo noticiam-se, as cifras são de encher os olhos de qualquer empreiteira, quase R$ 200 bilhões. Já tratei dessa questão em um post publicado hoje cedo.

 

 

Quero aqui tratar de outro aspecto. Hoje, ao se pronunciar sobre o lançamento do programa de concessões, a presidente Dilma fez ainda o seguinte pronunciamento:

 

 

“Todos nós devemos nos juntar para realizar um trabalho conjunto em favor dos interesses nacionais. O verdadeiro exercício da democracia, sobretudo o verdadeiro exercício da relação construtiva do país, de uma nação, é tarefa de todos nós, cada um fazendo a sua parte”.

 

 

“Isso não significa que tenhamos todos o mesmo entendimento, a mesma compreensão, os mesmos posicionamentos, mas significa que temos todos a tolerância do convívio, e, sem exceção, a consciência de que construir um país e uma nação é tarefa de todos, não é tarefa de poucos”.

 

 

Voltamos:

Já escrevi algumas vezes que uma das funções do chefe de Estado, no caso, a presidente, é governar de forma a manter a harmonia e união da sociedade. Seja em momentos de bonança, seja em momentos de dificuldades.

 

 

São oportunas as palavras da presidente, pois, mais uma vez, nos lembram que ninguém a não ser o PT e o governo que buscaram de todas as maneiras possíveis  dividir o Brasil entre “nós” e “eles”; entre “ricos” e “pobres”; “negros” e “brancos”; o “norte” contra o “sul”; em síntese, usaram a tática do medo. E isso não faz muito tempo.

 

 

De acordo com a realidade que se impõe, observamos que tais tentativas de jogar brasileiros contra brasileiros foram feitas em momentos em que o governo e seu partido “surfavam na crista da onda”, melhor, colhiam os frutos das ilusões que vendiam; agora, quando recapitulamos aqueles momentos, temos a nítida certeza de que o PT agiu de forma irresponsável. Agiram de forma prepotente e arrogante.

 

 

Dilma Rousseff não é bem vista por determinados setores do PT e recebe fortes pressões para que radicalize à esquerda um governo já esquerdopatizado. Será virtuoso se ela, antes de cobrar a união do país, seja ela mesma, agente que promova a união. 

 

 

Do contrário, estará sendo mais uma vez, oportunista e suas palavras serão pura e simples hipocrisia. O tempo nos dará a resposta e até lá, estaremos unidos pelo Brasil, sempre firmes na oposição ao PT, a esse governo e contra tudo o que ele representa.

 

Devemos dar um voto de confiança a Dilma? Ou devemos fazer jus à ideia de que um Brasil unido é um Brasil sem o PT no poder?


Por Jakson Miranda

BLOG VOLTEMOS à DIREITA

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