quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cunha e ajuste são alvo de protesto do dia 20


Liderada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela União Nacional dos Estudantes (UNE), a coalizão de entidades dos movimentos sociais e de partidos de esquerda escolheu o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o ajuste fiscal do governo como alvo de um ato político marcado para o dia 20, na Avenida Paulista, em São Paulo.


Dois partidos (PC do B e PSOL) e 21 entidades levarão para as ruas os motes "Fora Cunha" e "Contra a direita e o ajuste fiscal". Sem citar o nome da presidente Dilma Rousseff, o manifesto, cujo texto foi finalizado na terça-feira, 4, diz que a política econômica do governo "joga a conta nas costas do povo" e pede que "os ricos paguem pela crise".


Apesar do tom, o foco do movimento não é o Palácio do Planalto. Segundo organizadores, a ideia é fazer um contraponto às manifestações pelo impeachment da presidente marcadas para o dia 16 - e que, desta vez, contam com o apoio formal do PSDB. "Diante dos ataques, a saída será pela mobilização nas ruas, defendendo o aprofundamento da democracia", diz o documento.


Sobre Cunha, as entidades dizem que o parlamentar representa "o retrocesso e um ataque à democracia". Afirmam, ainda, que o peemedebista "transformou a Câmara dos Deputados numa Casa da intolerância e da retirada de direitos".


Além do ato do dia 20, os movimentos sociais marcaram uma série de protestos a partir do dia 7. Nessa data, as entidades vão acompanhar uma ação promovida pelo PT em frente ao Instituto Lula em defesa do ex-presidente, em São Paulo. Na semana passada, o local foi atingido por um artefato explosivo. Por meio de nota, o PT disse ter sido alvo de um "ataque político" contra seu prédio-sede.


Já no dia 16, data dos protestos convocados pelos grupos anti-Dilma, parte das entidades dos movimentos sociais fará uma vigília em frente à sede do instituto para evitar eventuais tentativas de depredação. Os petistas temem que o local seja alvo dos manifestantes favoráveis ao impeachment de Dilma.

Os organizadores da agenda do dia 20 também prometem protestar contra a terceirização, a redução da maioridade penal e a "entrega do pré-sal às empresas estrangeiras". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo Jornal de Brasília
 
 
8 Comentários

Chacall Originall

Inversão de valores. Manifestantes defendendo governo dos escândalos roubos das estatais são pessoas da mesma laia. Quem é contra Eduardo Cunha não pode defender o governo da corrupção e da recessão econômica, do desemprego e inflação. Ataque político não passa de arranjo caseiro pra esconder a kagadas do governo. Forças armadas!! Faça intervenção pra salvar nosso país!! vocês estão vivos, ou está faltando alguém pra fazer o enterro. Querem moralizar façam o impeachment.
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j.diass

Estes petralhas sao mesmo uns caras de pau. Estao culpando o povo pelo roubo que eles cometeram e a Policia Federal por ter investigado. Olhem so a artimanha destes bandidos. Cunha, vamos botar estes corruptos na cadeira custe o que custar. Quem se contenta com pao com mortadela para manifestar nunca vai conhecer o sabor da labuta honesta.
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Antonio Afonso Parreira Afonso

Querem apostar que o PT vai destruir o Instituto do Lula pra ser fazer de vítima? É bom os manifestantes botarem as barbinhas de molho.
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kika

Sempre achei que o MST é na sua maioria uma cambada de TUNANTES que não quer nada com trabalho. Porém ontem fiquei estarrecida, li uma frase que diz: Reforma agrária na Lei ou fora da Lei, isso é slongan de escroques. Se todos trabalhassem, teriam terra, casa, comida e etc.
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kika

O Presidente da Câmara vai pelo mesmo ralo do DIRCEU, e não tem STF ou Lewandowski que o salve, porque ele é tão TORPE quanto qualquer um citado na operação lava-jato. Cunha a farinha que vc está espalhando no ventilador já está bem pertinho do ignóbil Presidente da Câmara.
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