OPINIÃO SOBRE O IMPEACHMENT
O Congresso deveria abrir um processo de impeachment de Dilma?
9 e 10.abr.15
4 e 5.ago.15
Não sabe
20
4 e 5.ago.15
40
60
Sim, deveria
Não deveria
Não sabe
Pesquisa
Datafolha não deixa dúvidas: ninguém mais suporta o incompetente e
corrupto governo petista. Dilma faria um grande favor ao país e à
democracia se abreviasse a desgraça de seu mandato através da renúncia.
Se não o fizer, virá o impeachment. Haja panelaço hoje à noite; todos
nas ruas no dia 16 de agosto. Será a festa da democracia:
Com 71%
de reprovação, a presidente Dilma Rousseff (PT) superou as piores taxas
registradas por Fernando Collor (1990-92) no cargo às vésperas de sofrer
um processo de impeachment, mostra pesquisa Datafolha feita entre terça
e esta quarta-feira (5).
No
levantamento anterior, realizado na terceira semana de junho, 65% dos
entrevistados viam o governo Dilma como ruim ou péssimo.
O grupo
dos que consideram a atuação da petista ótima ou boa variou para baixo,
dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Em junho, 10% dos
consultados pelo Datafolha mantinham essa opinião. Agora, são 8%.
O cenário piorou para a presidente Dilma também no que diz respeito a um eventual pedido de impeachment.
Questionados
se o Congresso deveria abrir um procedimento formal de afastamento, 66%
dos entrevistados disseram que sim. No levantamento anterior, realizado
em abril, eram 63%.
Também
aumentou a quantidade de pessoas que acham que ela será retirada do
cargo, independentemente de suas opiniões sobre um eventual processo de
impeachment. Em abril, 29% diziam que a presidente seria afastada do Planalto. Agora, 38% disseram achar que Dilma sofrerá um impeachment.
Os
números registrados pelo Datafolha na pesquisa desta semana são os
piores desde que o instituto iniciou a série de pesquisas em âmbito
nacional, em 1990, no governo Fernando Collor.
O atual
senador pelo PTB-AL, investigado na Lava Jato, era até agora o
recordista de impopularidade na série do Datafolha, com 9% de aprovação e
68% de reprovação na véspera de seu impeachment, em setembro de 1992.
Dilma,
dessa forma, passa a ser a presidente com a pior taxa de popularidade
entre todos os eleitos diretamente desde a redemocratização.
As
pesquisas Datafolha do período do governo José Sarney (1985-1990) eram
feitas em dez capitais. Incomparáveis, portanto, com as seguintes. Nesse
universo, Sarney registrou 68% de reprovação em seu pior momento, em
meio à superinflação.
REGIÕES
A
reprovação à presidente Dilma Rousseff é homogênea em relação às regiões
do país, com índices em patamares semelhantes em todas elas.
Nos
locais em que seu partido, o PT, costuma ter mais reprovação, a
presidente registrou taxas levemente piores. A maior taxa de reprovação
foi registrada na região Centro-Oeste, 77%. No Sudeste e no Sul, 73% dos
entrevistados disseram que o governo é ruim ou péssimo.
Mesmo no
Nordeste, região do país onde o PT costuma ter melhor desempenho
eleitoral, a aprovação de Dilma é baixa. Apenas 10% dos consultados pelo
Datafolha afirmaram que o governo é ótimo ou bom. Outros 66% entendem
que a administração é ruim ou péssima.
As taxas
apuradas pelo Datafolha em relação à questão do impeachment também são
consistentes independentemente da região do país.
No
Centro-Oeste, 74% acreditam que o Congresso deveria fazer tramitar um
pedido de afastamento. Sul e Sudeste registram 65%. No Nordeste, o
percentual é maior, porém dentro da margem de erro, com 67%.
Também
não há diferença relevante em relação a idade ou o sexo dos
entrevistados. Os resultados tanto entre homens como entre mulheres
repetem o percentual de reprovação geral, de 71%.
Dilma tem
reprovação levemente inferior entre pessoas com mais de 60 anos (68%).
Os resultados das outras faixas etárias variam pouco, sempre dentro da
margem de erro.
O Datafolha entrevistou 3.358 pessoas com 16 anos ou mais em 201 municípios nas cinco regiões do país.
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
O nível
de confiança do levantamento é de 95% –se fossem realizadas 100
pesquisas com a mesma metodologia, os resultados estariam dentro da
margem de erro em 95 ocasiões. (Folha).
Nenhum comentário:
Postar um comentário