“A declaração de Michel Temer de que o país precisa de ‘alguém que tenha capacidade de reunificar todos’ animou a oposição e a ala do PMDB que prega o rompimento com Dilma Rousseff. O grupo trata a declaração como o primeiro sinal público de que o vice se convenceu de que o país não sairá da crise sob o comando de Dilma. Aliados do vice reconhecem que a fala dá margem a essa interpretação, mas sustentam que ele quis exortar o Congresso a se unir em prol do país.”
O Congresso já demonstrou estar unido é contra o governo.
Primeiro, PTB e PDT romperam com a aliança governista, tirando 44 deputados do Titanic Dilma.
Depois, a Câmara dos Deputados aprovou o primeiro item da chamada pauta-bomba: o projeto que aumenta o salário de advogados-gerais da União, delegados e procuradores, rejeitado pelo Planalto por trazer um impacto de 2,4 bilhões de reais por ano.
Até o PT, pressionado, acabou votando a favor da elevação salarial no momento mais pitoresco da noite: Sibá Machado, sempre ele, anunciou o voto ‘Sim’ do suposto partido, arrancando risadas do presidente da Casa, Eduardo Cunha.
O texto foi aprovado por 445 votos favoráveis a 16 contrários.
Para o impeachment, bastam 342.
Tic-tac, tic-tac…
Felipe Moura Brasil ⎯ http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
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