Depois de conversa com Dilma, líder do governo no Senado defende cancelamento da sessão de vetos
Sessão do Congresso está marcada para esta terça-feira
Com medo de derrota, o próprio governo articula o adiamento ou o
esvaziamento da sessão do Congresso desta terça-feira para votar vetos
presidenciais polêmicos. A presidente Dilma Rousseff foi avisada do
risco de votar os 32 vetos, entre eles o que garante reajuste médio de
56% aos servidores do Poder Judiciário, e ser derrotada. O líder do
governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS), defendeu o cancelamento da
sessão.
Mais cedo, ele conversou com Dilma sobre o assunto reservadamente na
reunião de coordenação da manhã desta segunda-feira. O veto mais
polêmico é o que trata do reajuste dos servidores, que terá um impacto
de R$ 25,7 bilhões em quatro anos. Ao todo, o rombo seria de R$ 127,8
bilhões se todos os vetos fossem derrubados, ao longo de quatro anos. — Temos que ter muita cautela, a coisa mais cautelosa seria adiar a
sessão. Fiz essa ponderação à presidente Dilma. Temos que ter cuidado
porque os números são acachapantes. Temos muito tempo para votar esses
vetos no Congresso (no futuro) — disse Delcídio. [só que a Dilma é tão azarada que os vetos cuja derrubada ela teme tanto, já estão trancando a pauta.
Caso persista a não apreciação dos vetos, quando ela mandar o pacote m ... do tal ajuste fiscal para o Congresso ele não poderá ser apreciado.]
Caso persista a não apreciação dos vetos, quando ela mandar o pacote m ... do tal ajuste fiscal para o Congresso ele não poderá ser apreciado.]
A última sessão de votação de vetos foi em 11 de março. Desde o final
de semana, Dilma vinha sendo aconselhada a não insistir na votação. Na
semana passada, a presidente estava convencida de que era melhor usar a
sessão do Congresso para testar a fidelidade da base aliada. O líder do
governo no Congresso, José Pimentel (PT-CE), era desta tese.
A presidente Dilma demonstrou muita preocupação na reunião de coordenação com a possibilidade de derrubada dos vetos.
A presidente Dilma demonstrou muita preocupação na reunião de coordenação com a possibilidade de derrubada dos vetos.
Na oposição, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG),
disse que o problema é da base aliada. Mas afirmou que a oposição quer
pensar no país. — Tudo isso é incapacidade de o governo negociar com a própria base,
porque grande parte dessas medidas aprovadas foram com votos da base
governista, do próprio PT. Não se pode cobrar das oposições aquilo que
os que governam o Brasil não conseguem fazer — disse Aécio.
[esse Aécio ele é mais falso que Judas; em uma das sessões do 'ajuste
fiscal' o tal de Maia, do DEM - não lembro o nome dele completo, sei que
é filho do ex-prefeito Cézar Maia - votou a favor do governo.
O Aécio Neves está louco para também votar a favor da Dilma.]
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