As que já são mães e vão às ruas em defesa do aborto estão deixando claro que seus respectivos filhos são apenas abortos que ou esqueceram de acontecer
Alguns
idiotas querem me atribuir o que não escrevi. É evidente que não chamei
de úteros-secos as mulheres sem filhos ou que não podem ter filhos. E a
prova de que não é assim é que não sei se as petistas que me
hostilizaram no bar são ou não mães. O útero-seco nada tem a ver com o
fato de a mulher haver ou não se reproduzido, poder ou não se
reproduzir. Eu me refiro àquelas que acreditam que podem defender a
morte dos fetos só porque são dotadas de um útero. Estas, portanto, usam
um órgão exclusivamente feminino como condição para defender a morte,
ainda que sejam mães.
Assim, pode
haver mulheres sem filhos, ou que não podem ter filhos, cujos úteros são
férteis. As úteros-secos são almas secas. Porque são mulheres,
sentem-se especialmente qualificadas para defender a morte. E que se
note: as que já são mães e vão às ruas em defesa do aborto estão
deixando claro que seus filhos são apenas abortos que ou esqueceram de
acontecer ou que não aconteceram porque a relação custo-benefício do
nascimento era superior à do feticídio. Um filho vivo de uma militante
do aborto é só uma oportunidade de negócio – ainda que negócio
emocional.
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