Publicado: 25 de novembro de 2015 às 21:30 - Atualizado às 21:32
Tiago de Vasconcelos
Plenário
do Senado abriu o voto e não livrou o líder do governo preso por
obstruir a investigação da Operação Lava Jato. Foto: Marcos
Oliveira/Senado
Antes de colocar o caso em votação, Calheiros leu um parecer tentando descaracterizar o flagrante que determinou a prisão preventiva.
Delcídio Amaral se reuniu em um apartamento, no flat Gonden Tulip, para tramar a obstrução das investigações da Lava Jato, com o banqueiro André Esteves, o advogado Sergio Ribeiro e Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró. A reunião foi gravada por Bernardo, que se utilizou do próprio celular.
Durante a conversa, Delcídio deixa claras as suas propostas em troca do silêncio de Nestor Cerveró sobre sua participação na negociata de Pasadena, que lhe rendeu, segundo delação do lobista Fernando Baiano, uma propina no valor de US$ 1,5 milhão, correspondentes a R$ 5,7 milhões.
O senador se comprometeu a pagar uma mesada no valor de R$50 mil e sugeriu uma "rota de fuga" de Cerveró para a Espanha, num jato Falcon 50, passando pelo Paraguai, além de garantia que usaria seus contatos para pressionar ministros do Supremo Tribunal Federal a tomar decisões favorável ao ex-diretor, que está preso em Curitiba.
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