O lodaçal da
corrupção bate nas pernas de Lula desde o mensalão. É um escândalo que
essa figura nefasta ainda seja preservada pelas instituições, que podem
afundar junto com o tiranete. Depois do lulopetismo, o Brasil não é mais
Brasil, é um Grotão corrupto. Erradicar o PT, nas urnas e na Justiça, é
recuperar o nosso país:
A Polícia
Federal e a força-tarefa da Lava Jato devem investigar se o governo do
ex-presidente Lula beneficiou o pecuarista José Carlos Bumlai em
contratos com a administração pública. Embora Lula não seja formalmente
alvo de investigação, ele foi frequentemente citado pelo próprio Bumlai
como a autoridade que poderia destravar impasses - desde a manutenção do
ex-diretor Nestor Cerveró na Petrobras até a confirmação de um contrato
de sondas pelo grupo Schahin. Por ora, a ofensiva dos investigadores
deve se focar em empréstimos de instituições financeiras, como o BNDES,
utilizados para o esquema de corrupção, mas a PF não descarta apurar se o
Palácio do Planalto, sob a gestão Lula, interferiu em contratos
operados por Bumlai.
A São
Fernando Açúcar e Álcool Ltda. recebeu, em 2005, empréstimo de 64,66
milhões de reais do BNDES. Em 2008, novo repasse. Desta vez de 388
milhões de reais. A companhia entrou em recuperação judicial em 2013 com
uma dívida de 1,2 bilhão de reais, incluindo débito de 300 milhões de
reais resultado de empréstimos do banco de fomento. Em julho de 2012, a
São Fernando Energia I Ltda., também de Bumlai, recebeu empréstimo de
mais de 100 milhões de reais do BNDES, mesmo que na época a empresa
contasse com apenas sete funcionários.
Em sua
delação premiada, o lobista Fernando Baiano disse que, na tentativa de
emplacar um contrato entre a empresa OSX, do ex-bilionário Eike Batista,
com a Sete Brasil, empresa gestada no governo Lula para construir as
sondas de exploração do petróleo do pré-sal, o empresário José Carlos
Bumlai foi acionado para interceder junto a Lula. Em troca, o pecuarista
teria recebido comissão de 2 milhões de reais, que acabaram repassados a
uma nora do ex-presidente para a quitação da dívida de um imóvel.
"Em
relação ao ex-presidente Lula, são citações ainda sem qualquer conteúdo
de prova efetiva. É muito comum que o nome seja usado sem autorização.
Pode ser esse o caso, mas tem que apurar, ver se houve realmente alguma
interferência do Palácio do Planalto nesses contratos", defendeu hoje o
delegado Igor Romário de Paula, que atua na Lava Jato.
Segundo o
procurador Diogo Castor de Mattos, a força-tarefa da Lava Jato já está
investigando "dezenas de milhões de reais" em contratos suspeitos,
incluindo documentos envolvendo as empresas São Fernando Açúcar e Álcool
e São Fernando Energia, administradas pelos filhos de José Carlos
Bumlai, e do frigorífico Bertin. De acordo com depoimento do
ex-presidente do Banco Schahin, Sandro Tordin, os petistas Delúbio
Soares e José Dirceu, condenados no julgamento do mensalão, intercederam
para que a instituição financeira liberasse um empréstimo de cerca de
12 milhões de reais a Bumlai. Esse empréstimo, dizem os investigadores,
teria sido fraudado para dar ares de veracidade ao repasse de recursos
que quitariam dívidas de campanha do ex-presidente Lula em 2002. Ao
final, com o dinheiro na conta de Bumlai, os valores foram transferidos
para contas do Frigorífico Bertin.
"Existem
outros empréstimos de instituições financeiras que estão sob
investigação e somam quantias de dezenas de milhões de reais. Há
suspeita de outros empréstimos. Caso haja realmente esse vínculo [com
esquema de corrupção na Petrobras], tomaremos as medidas cabíveis em
relação aos investigados", disse Mattos. (Veja.com).
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