Transcrevo do site do Instituto Liberal,
um excelente artigo de Alexandre Borges, que dispensa apresentações. De
forma simples, objetiva e ligeira, Borges vai diretamente ao ponto e
reflete aquilo que já afirmei por diversas vezes, ou seja, os mega
empresários brasileiros, que tipifico como "os grandalhões" compõem o
círculo de ferro que mantém o PT no poder turbinando o patrimonialismo
que atravanca o Brasil.
Alexandre Borges chega a mesma conclusão neste artigo a partir da vitória de Maurício Macri na Argentina. Macri também é empresário, rico e poderoso. No entanto alcança a presidência da Argentina justamente por fustigar o estatismo bolivariano. Neste caso tem razão o articulista em destacar que as ditas "elites" da Argentina superam as do Brasil, sobretudo, em termos de caráter.
Alexandre Borges chega a mesma conclusão neste artigo a partir da vitória de Maurício Macri na Argentina. Macri também é empresário, rico e poderoso. No entanto alcança a presidência da Argentina justamente por fustigar o estatismo bolivariano. Neste caso tem razão o articulista em destacar que as ditas "elites" da Argentina superam as do Brasil, sobretudo, em termos de caráter.
Afinal, deploram o Estado totalitário desenhado pelo
esquerdismo. Aqui as elites estão enlouquecidas com o fato de que ganha
força o ímpeto à direita que se desenha no horizonte político-eleitoral
do Brasil e de resto no que tange a todas as nações latino-americanas.
Transcrevo na íntegra o artigo de Alexandre Borges e assino embaixo. Está bom demais. O título do post é o original do artigo. Leiam e compartilhem:
Por Alexandre Borges
Do site do Instituto Liberal
Mauricio Macri não apenas derrotou o bolivarianismo, tudo indica que é um liberal de verdade.
Transcrevo na íntegra o artigo de Alexandre Borges e assino embaixo. Está bom demais. O título do post é o original do artigo. Leiam e compartilhem:
Por Alexandre Borges
Do site do Instituto Liberal
Mauricio Macri não apenas derrotou o bolivarianismo, tudo indica que é um liberal de verdade.
Vencer
as forças das trevas do continente com social-democratas, como se tenta
no Brasil, é no máximo uma meia vitória. É como apoiar a Al Qaeda para
derrotar o ISIS.
Macri,
56 anos, é filho do imigrante italiano Franco Macri, que chegou pobre à
Argentina, trabalhou na construção civil e hoje é um dos mais
importantes e prósperos empresários do país. Mauricio foi presidente do
Boca Juniors e é o atual prefeito de Buenos Aires.
Detestado
pela imprensa, que trata o novo presidente como um “neoliberal que vai
acabar com as conquistas sociais”, Mauricio Macri oferece uma chance
real de mudança para a Argentina, enquanto o Brasil ainda engatinha na
construção de uma única alternativa política de direita. Ele é o
primeiro presidente civil eleito em 100 anos que não se identifica com
os social-democratas e com o peronismo.
Se
ele será ou não um liberal na presidência, o tempo dirá.
A decepção com
Juan Manuel Santos na Colômbia não nos permite colocar a mão no fogo
por ninguém antecipadamente. Se ele vai conseguir se manter no poder,
mesmo com a violenta oposição dos peronistas, não há como prever. Se
fará um governo liberal como de Sebastián Piñera no Chile, cabe a ele
decidir.
Esta página
sempre repete que o Brasil não precisa apenas de novos políticos, o
país precisa de uma nova elite. Onde está o Maurício Macri brasileiro?
Qual bilionário do Bananão apoiaria um candidato realmente liberal?
Os
controladores do Bradesco e do Itaú são a favor do impeachment ou
financiariam uma opção liberal para o Brasil? E os principais dirigentes
da Fiesp? Os herdeiros da Rede Globo estão de que lado? Como pensam os
principais empreiteiros? Você sabe a resposta.
Um
Mauricio Macri brasileiro seria tratado com desdém pela imprensa, não
conseguiria captar recursos e a GloboNews passaria o dia convocando
obscuros professores universitários para dizer que ele seria um fascista
de extrema-direita neoliberal contra o povo.
Já
o Mauricio Macri argentino é rico o suficiente para bancar a própria
campanha e conquistar seu espaço. Ele não teve pressa: foi presidente de
clube de futebol, prefeito da capital e só depois chegou à presidência.
Sem as urnas venezuelanas apurando o resultado, o povo falou e o
bolivarismo portenho foi para a lata de lixo da história.
Franco
Macri, 85 anos, começou do zero, trabalhou duro e construiu um império.
Como retribuição, deu seu filho para servir ao país e ajudar a fazer da
pátria que adotou uma nação mais livre, moderna, justa e desenvolvida.
Já os nossos bilionários, como Jorge Paulo Lemann e Abílio Diniz, querem
resolver a atual crise colocando FHC e Lula para baterem um papo com
uísque e charutos numa sala fechada, é tudo uma questão de lotear melhor
o poder e o país.
Com
clareza de propósitos, estratégia, paciência e dinheiro suficiente, não
há o que temer. Macri é o representante de uma elite patriota, que
pensa no país e quer prosperidade para todos, não só para ela. Falem o
que quiserem dos argentinos, mas a elite deles é muito, mas muito melhor
que a nossa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário